janeiro 2009 - ††† Universo Sobrenatural †††

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sábado, 24 de janeiro de 2009

A Tábua De OUIJA

14:48 0
No filme O Exorcista, uma garota é possuída após brincar com uma tábua Ouija, um quadro de plástico ou de madeira, com as letras do alfabeto e números e algumas respostas básicas, como sim ou não. Ao se perguntar coisas à tábua, espíritos fazem mover um ponteiro ou um copo e apontam as respostas.

Nos anos 60, muitas pessoas tornaram-se obcecadas pelas tábuas Ouija, a ponto de fazer suas vendas crescerem mais do que os mais famosos jogos do momento. Foram desenvolvidas originalmente nos Estados Unidos por William e Isaac Fuld por volta de 1900, adaptada de uma versão européia de 1850.

A tábua Ouija é um instrumento paranormal e deve ser encarada com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usada por qualquer um sem qualquer preparo ou cuidado especial. Assim, seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenômenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente.

Um outro fator que desabona o uso de tábuas Ouija é que as mesmas podem colocar um usuário despreparado em contato direto com espíritos de baixo padrão moral, pois são estes que se comprazem em atender aos chamados dos desavisados e descrentes.

Normalmente estes, no início, fornecem informações corretas que podem ser confirmadas. Uma vez estabelecido um elo de confiança, passam a zombar do usuário da tábua, dizendo coisas sobre o futuro que podem comprometer sua tranquilidade.

O uso da tábua Ouija deve ser feito por no mínimo duas pessoas, reunidas numa mesa onde todos possam estar próximos. Os usuários devem então colocar seu dedo levemente sobre o ponteiro e convidar um espírito para tomar parte na sessão.

A partir daí deve-se fazer as perguntas ao espírito de uma maneira repetida e vagarosa. Se algum espírito atender o chamado, o ponteiro se moverá vagarosamente letra por letra, até formar as palavras e a resposta.

Muitos espíritas, paranormais e caçadores de fantasmas crêem que o ponteiro se move pela força dos presentes combinadas com a do espírito que se apresenta, quer seja ele bom ou mau.

Através dos anos, a tábua Ouija foi sendo associada a um instrumento do mau, especialmente por pais e grupos religiosos que afirmam que os jovens ficaram "possuídos" após seu uso. Aparentemente, espíritos mal-intencionados que se fazem passar por bons espíritos vem causando a possessão de crianças e danos emocionais em adultos (até mesmo o suicídio) que usam a tábua Ouija.

Muitos casos existem onde as pessoas acabam por ficar obcecadas pelo uso da tábua, tornando-se dependentes dela para qualquer decisão que venham a tomar.
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domingo, 4 de janeiro de 2009

A Bíblia do Diabo

13:55 0

O maior manuscrito medieval do mundo, o "Codex Gigas" ("O livro gigante"), também conhecido como a "Bíblia do Diabo", voltará a Praga para uma exposição, mais de 350 anos depois de ter sido levado pelas tropas suecas como despojo de guerra.

Criado no início do século 13, este manuscrito em pergaminho era considerado na época a "oitava maravilha do mundo", devido ao seu impressionante tamanho (92cm x 50,5cm x 22cm), à espessura de suas 624 páginas e ao seu peso de 75 kg.

Divulgação
"Bíblia do Diabo" foi escrita no século 13
Maior manuscrito medieval do mundo será exposto em Praga
"Cento e sessenta [peles de] asnos foram empregados na confecção do livro", conta Miroslava Hejnova, encarregada do fundo histórico da Biblioteca Nacional de Praga.

A obra nasceu das mãos de um único monge, que também era copista e grafista, no mosteiro de Podlazice (centro da atual República Tcheca), destruído durante as guerras religiosas no século 15.

A Biblioteca Real de Estocolmo aceitou emprestar a obra em caráter excepcional para uma exposição prevista para o início de 2007 na sala do "Clementinum", o antigo colégio jesuíta construído entre 1653 e 1726 no centro velho e Praga.

Divulgação
"Bíblia do Diabo" foi escrita por um monge
"Bíblia do Diabo" foi escrita por um monge no século 13
O manuscrito inclui o Velho e o Novo Testamento, bem como outros textos de grande valor histórico, como a "Chronica Boemorum" ("Crônica dos Tchecos"), redigida em latim no século 12, ou os escritos do historiador Flavius Josephus (por volta do ano 37-100).

Em Praga, o manuscrito, protegido por um tampo de madeira, ficará exposto com outros documentos relacionados à Idade Média.

Divulgação
"Bíblia do Diabo" foi escrita por um monge
Couro de asnos foi usado para compor as páginas do livro


Fonte: Folha Online
Ao fim da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), a "Bíblia do Diabo" foi tomada como despojo de guerra pelas tropas do general sueco Konigsmark, junto com outros objetos de arte da famosa "Kunstkammer de Prague", do imperador Rodolfo 2º de Habsburgo (1552-1612).

"Levaram o que havia de mais valioso", disse Hejnova. Os soldados também levaram o "Codex Argenteus", composto de letras de ouro e prata, criado por volta do ano 750, e que atualmente se encontra em Uppsala (região central da Suécia).

Desde o século 17, o "Codex Gigas" saiu do território sueco em duas ocasiões. Foi enviado a Nova York em 1970, para uma exposição no Metropolitan Museum, e a Berlim, oito anos atrás.
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Carta Anônima

16:01 0
Após mais um dia normal de trabalho Ricardo volta para casa tranqüilo, passa no boteco de sempre, toma sua cervejinha e segue calmante seu caminho de casa. Chegando lá pega suas correspondências, o de sempre, contas, propagandas e etc. Só que desta vez algo chamou-lhe a atenção havia uma carta com somente seu nome nela escrito, seu Ricardo coçou a cabeça e curioso como ele só, tratou logo de abri-la, então: _ Que estranho? Após aberta veio a revelação, um frio mortal subiu por sua espinha, Ricardo não parava de tremer, era difícil acreditar no que acabara de ler: _ “Em três dias acabarei com sua vida.” Entrou em casa abalado, jantou quase nada e sem assistir o jornal foi tentar dormir um pouco para recompor-se de tamanho susto. No dia seguinte, saiu quase normalmente para trabalhar, desconfiado até mesmo de sua sombra, ficou meio que paranóico olhando para os lados e a cada barulho mais alto ele quase tinha um ataque. No final do dia para seu desespero novamente a mesma carta. Se ele já estava com medo agora ele esta apavorado. Tratou de ligar imediatamente para seu cunhado detetive e pediu para que as medidas necessárias fossem tomadas. Após seu cunhado saber tudo que se passava decidiu pedir para que uma patrulha vigiasse sua propriedade para que seu Ricardo pudesse dormir sossegado. Mais um dia começa e seu Ricardo sai para o trabalho... Curiosamente neste dia ele começou a demorar muito para retornar ao lar. Preocupados os guardas saíram em seu encalço em vão. Lá pelas tantas houve um barulho do quintal da casa, de repente: PÁ TÁ PÁ!!! Três disparos rompem o silêncio da noite. Um corpo mascarado todo de preto é atingido e cai fulminado. Quando o cunhado de seu Ricardo retira a máscara, para surpresa de todos, seu Ricardo estava lá, deitado, gélido parecendo sorrir. Após uma revista em seus bolsos foi encontrado apenas um bilhete escrito a sangue: “Obrigado”.

Fonte: O Portal - Lendas Urbanas
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Cachorro Negro

15:47 0
Afonso era um sujeito alegre que vivia contando piadas. Mesmo assim, alguns de seus colegas desconfiavam de que ele guardava algum segredo. Embora fosse bastante comunicativo, recusava-se a falar do próprio passado. E muitos de seus conhecidos não o consideravam possuidor do melhor caráter deste mundo. Toda à noite, depois do trabalho, Afonso ia para um determinado bar e ficava bebendo, petiscando e passando cantadas nas garotas. Normalmente ele era um dos últimos fregueses a deixar o local. Naquela noite, ele foi o último a sair. Um denso nevoeiro dava à rua deserta um aspecto assustador. Meio bêbado ia tomar o rumo de sua casa quando alguma coisa o fez paralisar-se por uns instantes. Era um cachorro grande, preto, que o encarava com insistência. – Passa! Disse Afonso. Mas o cão não se moveu. Afonso falou mais alto, bateu com o pé no chão, gritou. O animal permaneceu a encará-lo com seus olhos de um tom castanho-amarelado que lhe pareceram algo entre tristes e decididos. O único som que Afonso ouvia, além da própria voz, era o da respiração do cão, que não se moveu. Embora estivesse com um pouco de medo, Afonso deu-lhe as costas e seguiu caminhando em direção a sua casa, que ficava ali perto. Pelo menos, o cachorro não o seguiu – permaneceu estático onde estava. Na noite seguinte, a mesma coisa: ao sair do bar, lá estava o cão negro. Afonso gritou com ele, e ele continuou a fitá-lo de uma forma que parecia desnudar-lhe a alma. Afonso foi-se embora, apreensivo, e o cão continuou no mesmo lugar. A cena se repetiu por várias noites. Numa delas, Afonso saiu do bar com uma lata de cerveja e atirou-a na direção do animal. Nem assim o bicho se moveu. Quando deixava o bar na companhia de alguém, percebeu que não enxergava o cachorro. Mas sempre que saía sozinho ele estava lá, cravando-lhe o olho. Numa determinada noite, após haver tido uma desilusão amorosa, ficou bebendo só até altas horas. Afonso até se havia esquecido do cachorro, por causa de sua irritação. Mas, quando saiu do bar, lembrou-se dele. Havia novamente um denso nevoeiro, comum naquela cidade durante aquela época do ano. A rua estava erma e escura. Afonso olhou em volta. Não viu nem sinal do cão. Respirou aliviado e deu alguns passos na direção de sua casa. Nesse instante, sentiu uma mão pesar sobre seu ombro e se voltou. Deparou-se com dois homens, que tinham o rosto coberto. Um deles mostrou-lhe uma faca. – A carteira ou a vida – disse ele. Afonso demorou um pouco para entender que estava sofrendo um assalto. Os efeitos do álcool o deixavam confuso. Excitado pela bebida, resolveu reagir. Tentou dar um soco no assaltante que estava desarmado. Mas o fato é que mal conseguia se manter em pé, e o sujeito facilmente o derrubaram, preparando-se para começar a chutá-lo. De repente, Afonso viu uma sombra negra se lançar sobre o assaltante e fazê-lo rolar pelo chão. O outro assaltante recuou um pouco, mas depois investiu contra a criatura com a faca. Esta se lançou em sua garganta. O homem soltou um grunhido, o último som que conseguiu emitir, e deixou cair à faca. Afonso ouviu o metal da arma tilintando ao cair na calçada e sentiu o sangue respingar sobre si. Tentou se levantar, mas só conseguiu sentar-se no chão. O cão negro lançou-se sobre o outro assaltante e Afonso viu, com certo horror, que o animal o mordia no rosto, arrancando-lhe parte da face. O infeliz berrou, desesperado. Afonso finalmente conseguiu se levantar e saiu dali, correndo, cambaleando, caindo e tornando a levantar-se, até que finalmente entrou em casa. Seu casaco estava manchado de sangue vermelho-escuro. Livrou-se da peça de roupa e mal teve tempo de chegar ao banheiro, onde vomitou, um pouco por causa da bebedeira, um pouco por causa da cena grotesca que acabara de presenciar. No dia seguinte, esperava ler alguma coisa no rádio ou nos jornais acerca dos assaltantes. Deviam ter morrido. Pelo menos o que tivera a garganta dilacerada pelo cão. Mas não havia uma palavra sequer na imprensa acerca do ocorrido. Bem cedo, passou pela frente do bar, imaginando que ainda haveria vestígios do sangue derramado, mas a calçada estava estranha e impecavelmente limpa. Perguntou ao funcionário da limpeza do bar e a alguns vizinhos. Ninguém sabia de ataque de cachorro ou coisa parecida por ali. Afonso foi trabalhar, mas permaneceu o dia inteiro confuso. Teria sido uma alucinação? Quando chegou em casa, as manchas de sangue em seu casaco pareciam demonstrar o contrário. Resolveu guardá-lo sem lavar, mais para se convencer de que não estava louco do que por qualquer outro motivo. Durante alguns dias, não foi ao bar. Mas, por fim, seus amigos o convenceram de voltar lá, no que sempre fora seu lugar preferido da cidade para um “happy hour”. Acabou ficando até mais tarde e saiu sozinho. Mal cruzou a porta do estabelecimento, divisou, em meio à neblina, a figura conhecida do cachorro preto. Talvez estivesse bêbado demais para ter medo, mas o fato é que o animal provavelmente lhe salvara a vida. – Vem cá – chamou. O cão moveu-se em sua direção. Afonso acariciou-lhe a cabeça. Caminhou lentamente para casa, e o cachorro o seguiu. Afonso abriu o portãozinho do pátio e o deixou acomodar-se na varanda. Na manhã seguinte, o animal permanecia por ali. Deitou-lhe algum resto de comida antes de sair para o trabalho. Porém, naquele mesmo dia, Afonso descobriu, pelos jornais, que havia sido descoberto o corpo em decomposição de um homem, com a garganta dilacerada, e, pela foto que apareceu no jornal, identificou o bandido que o atacara. Não fazia idéia de como o corpo atravessara a cidade e fora parar no matagal onde havia sido encontrado. Porém, lembrando-se de que havia outro bandido, o qual talvez ainda estivesse vivo – vivo, desfigurado pelas mordidas do cão e furioso, resolveu comprar uma arma para se defender, caso o criminoso sobrevivente viesse atrás dele. Adquiriu clandestinamente um revólver que guardou em casa. Daí a algumas noites voltou ao bar e conheceu uma garota. Após algumas doses de bebida e muita conversa, convenceu-a a visitar sua casa. Quando chegaram, Afonso não viu o cão no pátio da frente. Chamou-o, mas ele não apareceu. Não deu importância. Ele e a jovem entraram. Afonso acendeu a luz. De repente, vindo do interior da casa, o enorme cão negro avançou furiosamente. A moça ainda teve tempo de gritar. O animal lançou-se sobre ela, derrubando-a. Afonso tentou afastá-lo, mas o cão rosnou para ele de forma tão assustadora que ele se desesperou. Investiu contra o bicho, que o mordeu, rasgando-lhe a pele da mão esquerda, e voltou a cravar os dentes no peito da moça, de uma maneira tal que parecia querer arrancar-lhe um dos seios. Ela berrava, contorcia-se, mas não conseguia se defender. Diante daquela visão horrível, Afonso buscou o revólver. Apontou-o e hesitou. – Atira! Gritou a mulher. – Por favor, atira! A mão de Afonso tremia, mas ele apertou o gatilho duas vezes. Súbito, o cão largou sua presa e fugiu para o fundo da casa, sem qualquer sinal de ferimento. Afonso correu para a jovem, que ainda lhe lançou um olhar desesperado. Sua roupa estava coberta de sangue. Ele pensou em chamar uma ambulância, mas, mal tirara o telefone do gancho, ouviu fortes batidas na porta: – Polícia! Gritou uma voz masculina. – Abra! Estarrecido Afonso não se moveu. A voz insistiu, e ele pensou em fugir, mas não teve tempo. Dois policiais arrombaram a porta e, antes que ele entendesse o que estava acontecendo, haviam-lhe colocado às algemas. Um vizinho ouvira os tiros e telefonara para a polícia, que acionara uma viatura que se encontrava próxima ao local... Diante do Delegado, Afonso tentava se explicar: – Um cachorro... Meu cachorro a atacou, e eu tive de atirar para tentar salvá-la! O Delegado o olhou com interesse. – Deveras, Sr. Afonso? Pois eu lhe digo que não havia qualquer sinal de dentadas de cachorro no corpo da vítima. – Mas como? Eu vi! O cachorro mordeu... Mordeu os seios dela, e eu tive que atirar nele! O Delegado deu uma gargalhada e o encarou. – Desta vez você arranjou uma desculpa terrivelmente absurda para ter cometido um crime, Afonso Pedroso. Afonso se sentiu confuso. – O quê? Perguntou. – Você não se lembra de mim, Afonso. Mas eu me lembro de você. Faz tempo e foi longe daqui. Eu era apenas um inspetor de polícia. Mas me lembro muito bem de seu ar de deboche, de sua certeza na impunidade. Desta vez você não vai escapar, Afonso. Fez uma pausa e o olhou: – Até porque não é de um único homicídio que você está sendo acusado. O namorado da mulher que você matou também foi assassinado há alguns dias. Era um cara bastante perigoso, e não vou me admirar se você alegar legítima defesa. Mas também não vou acreditar em você. Nem o promotor. E, provavelmente, nem o júri, desta vez. – Quem foi assassinado? Perguntou Afonso, sentindo-se cada vez mais perdido. – O namorado de sua vítima, Afonso. Foi encontrado morto num matagal, há alguns dias. E nós encontramos um casaco seu, na sua casa, com sangue. Tenho certeza de que os exames comprovarão que é o sangue dele. Afonso sentiu-se sem ar. – Mas... – gemeu. – Mas também foi o cachorro que matou aquele homem!... O Delegado deu uma gargalhada. – Cachorro? Que cachorro? A polícia não viu cachorro nenhum em sua casa, Afonso! Afonso estremeceu. O Delegado inclinou-se em sua direção e cravou-lhe o olho. – Desta vez, você vai pagar por estes dois crimes, Afonso Pedroso. Pena que eu não possa mais fazer você pagar por aquele outro... Arrastaram-no à cela da Delegacia. Num canto dela, havia uma janelinha com grades que dava para um pátio interno. Afonso correu para ela, sentindo-se sufocado, e respirou fundo. Então, seus olhos pousaram numa sombra negra, na qual brilhavam duas chamas castanho-amareladas, que o encarava, ofegante, a língua muito rubra balançando no ritmo de sua respiração. De repente, Afonso se lembrou de tudo o que acontecera anos atrás. Tivera um bom advogado e fora absolvido. Obrigara-se a se esquecer. Mas agora, tudo voltava à sua mente, como se houvesse uma explosão, um clarão que lhe incendiasse, na alma, aquelas memórias que ele tentara enterrar com tanto afã. Um empregado de seu pai. Um jovem. Já nem se lembrava por quê. Talvez houvesse sido por ele haver reclamado das regras de trabalho desumanas a que ele e seus companheiros costumavam ser expostos. Afonso e outros dois empregados, mais subservientes, haviam-no encurralado, num canto da fábrica, após o final do expediente. Afonso dera-lhe um soco tão violento que lhe fizera com que dois dentes do infeliz saltassem longe. Depois, enquanto os outros dois o agarravam, Afonso lhe desferira vários pontapés. O jovem cuspia sangue, e Afonso não sabia se era dos dentes arrancados ou se de dentro de seu corpo, de algum órgão interno – e nem lhe importava. Por fim, um dos dois tinha lhe alcançado uma barra de ferro. Afonso batera com ela no jovem até seu braço ficar dormente. Os outros dois empregados haviam-no levado, moribundo, e o tinham soltado a uma boa distância da fábrica. Mas Afonso ficara sabendo que o jovem não tinha resistido aos ferimentos. O cachorro preto latiu, arrancando-o de suas lembranças. Súbito Afonso compreendeu. – Desgraçado! Gritou. – Vagabundo!... Dali por diante, sempre que foi levado a interrogatório, Afonso só pronunciava o que, aos olhos do Delegado, do Juiz e do Promotor, não passavam de palavras sem nexo. Foi considerado louco e internado num manicômio judiciário, onde ficou até o final de seus dias. E, sempre que tentavam falar com ele, dizia coisas sem sentido a respeito do fantasma.

Fonte: O Portal - Lendas Urbanas
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Os Cães Infernais

15:36 0
Há muito tempo atrás, existia um velho chamado Jonas, que morava em uma grande casa na cidade de Laranjeiras. Um dia, Jonas, que tinha muitas dores, foi ao médico. O Ressultado do exame: Câncer. Chateado, Jonas jurou vingança contra todas as pessoas da cidade, culpando-as por causarem seu câncer com sua inveja e sua arrogância contra ele. Jonas tinha quatro cachorros ferozes, que guardavam sua casa dos ladrões. Um dia, para perpetuar sua vingança, ele chamou os cães e recitou um feitiço. Em seguida, ele libertou os animais, que o devoraram. Desde então, os cães continuam vagando pelos esgotos e ruas, com suas coleiras de correntes arrastando no chão. Todos que virem esses quatro cães infernais serão caçados por ele até que eles o devorem, terminando a vingança que seu odioso mestre começou. Se você sair de Laranjeiras, os cães não poderão encontrá-lo, pois devem atacar apenas aqueles que na cidade vivem. Porém, se você olhar diretamente nos olhos vermelhos das bestas antes de fugir, eles continuarão te perseguindo onde quer que você vá.

Fonte: Desconhecida
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Assista Se Tiver Coragem

A Lenda do Vampiro

20:44 0

A lenda do vampiro vem de um imaginário popular das populações do leste europeu, especificamente a região englobada pela Hungria, Romênia, partes da Alemanha e da Áustria. Lá se encontram toda uma série de crenças e lendas sobre vampiros: pessoas que morreram em situação tida como periculosa (suicídio e excomunhão são duas delas), que se levantam das tumbas - geralmente insuflados por alguma entidade maligna como o demônio, e retornam ao meio social em que vivem para atormentar os vivos e fazer deles suas vítimas, sugando-lhes o sangue até a morte. Geralmente, a maneira mais acertada para identificar um vampiro e eliminá-lo era desenterrar um corpo e verificar se ele estava decomposto ou não. Caso não estivesse, era considerado um vampiro e prosseguia-se com a inserção de uma estaca de madeira no coração, desmembramento do corpo e posterior incineramento.

No século XVIII na Europa, um amplo e extenso debate ocorreu em torno do tema. Em parte motivados pelas constantes histórias de ocorrências destas criaturas no leste, religiosos motivados por crises de histeria e intelectuais inspirados pelo nascente iluminismo, dedicaram-se ao estudo de tais casos. Talvez o que haja de maior destaque deste período seja o tratado de Dom Augustin Calmet. Muito ligado ao crescente racionalismo iluminista, estes debates se limitaram a considerar o fenômeno como mera superstição ou crendices de camponeses brutos.

No século XIX, com a ascensão do espiritismo, o vampiro é trabalhado novamente, mas como uma figura real. Desenvolveu-se a idéia de vampirismo psíquico. Seria este o corpo-astral de vivos ou de mortos que teria a peculiaridade de sugar a energia vital das pessoas? Depositário de tanta energia vital - a sua natural mais a de suas vítimas - eles seriam identificados pela não decomposição de seus corpos quando mortos, apresentando sinais de contínuo desenvolvimento biológico. Isto ao menos explicaria as histórias vindas do leste europeu.

Porém, já em nosso século, um religioso anglicano e, posteriormente católico, chamado Augustus Montague Summers (1880 - 1948) - descreveu tal criatura de outra forma. Interessado em ocultismo, estudou bruxaria, magia, lobisomens e, claro, vampiros. Em Oxford, se concentrou no estudo do vampirismo, escrevendo seu primeiro trabalho sobre o gênero, chamado “The Vampire: His Kith and Kin”, publicado em 1928. Nele Summers define que o vampiro não deve ser entendido simplesmente como um morto-vivo. As obras de Summers revelam-se extremamente úteis por englobar as mais variadas informações de maneira completa e detalhada; porém, devem ser lidas com cuidado. Como religioso, Summers acredita nos vampiros como figuras maléficas reais a espreitarem o ser humano. Ao identificar o vampiro em todo o mundo, iguala-o ao demônio, presente onde os “filhos de Deus estiverem”.

Hoje em dia, o vampiro é uma figura presente em todas as culturas, porém já não como figura real, mas como um arquétipo; a expressão simbólica de uma experiência elementar comum a todos os seres humanos devido a sua biologia. A chave desta interpretação reside no conceito que é utilizado. Se considerarmos o vampiro apenas como um morto-vivo sugador de sangue, mais uma vez nos restringiremos à região do leste europeu acima descrita. Porém, se transformarmos as formas em símbolos nos apegando ao que é essencial, veremos que o vampiro pode ser uma figura sobrenatural (divina ou maligna) que tem a peculiaridade de sugar a “energia vital” de suas vítimas. Com este conceito, diversas figuras das mais diferentes culturas poderão ser encaixadas no termo vampiro, como por exemplo as figuras dos Incubus e Succubus, na Idade Média.

Fonte:
devilmalignus
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Formas de Ataque dos Tenebrosos

15:03 0

Os tenebrosos têm uma infinidade de recursos para atacar de diversas maneiras ao homem:

Os ataques durante o sono geralmente são através dos sonhos intelectuais, emocionais, sexuais, instintivos e motores.

Durante o estado de vigília, através de abordagens fascinações, dependências etc.

Os ataques de magia negra se referem às diversas formas de despachos, bonecos com agulhas, macumbas etc.

As obsessões psíquicas: tratam-se de entidades perversas que assumem o comando da máquina humana. Verdadeiras legiões de egos que sugam as energias vitais do possuído.

Outra forma muito conhecida de ataque dos tenebrosos é através de inimizades, calúnias, intrigas e difamações, que se infundem na mente dos outros, para que estes nos ataquem.

Há uma infinidade de doenças que são provocadas pela ação nefasta de entidades psíquicas. São doenças de tipo imaginárias como impotências sexuais, hipocondrias e até mesmo suicídios.

Os ataques de magia negra podem causar males através dos vícios, tais como as drogas, álcool, e também por meio de diversas formas negativas de cultura que impõem novos padrões de comportamento sexual, modas, novelas, filmes, propagandas enganosas etc.

Os danos provocados pelos falsos profetas são também uma forma de ataque dos tenebrosos. Eles geralmente experimentam uma parte da verdade, desenvolvem parcialmente alguns poderes internos e são dominados pelo fanatismo, mi-tomania e paranóia avançada. Para conseguirem seus propósi-tos, não hesitam em envolver seus seguidores com ameaças e medos, tornando-se insuportáveis fiscalizadores da consciência alheia. Esses falsos profetas, patriarcas e gurus, inconscientemente, são megalomaníacos e inimigos da liberdade individual.

Ataques Através das Larvas Astrais(Elementares)

As formas mentais e emoções negativas se crista-lizam no mundo astral sob a forma de larvas astrais que são uma espécie de vírus astral, invísivel aos olhos do homem comum.

Destacamos alguns tipos de elementares

Íncubos: São larvas resultantes da atividade men-tal mórbida das mulheres (com relação à luxúria).
Súcubos: Larvas resultante da atividade mental mas-culina
Fantasmatas: Larvas de pessoas desencarnadas.
Dragões: Larvas encontradas nos quartos de pros-tíbulos, resultado da promiscuidade sexual.

Entre outras larvas destacamos os Caballis, Basiliscos, Áspis, Leos etc. (consultar Os Elementais de Franz Hartmann).

Sintomas Prováveis de Ataques dos Tenebrosos

1. Palpitação, taquicardia.
2. Vômitos, enjôos e diarréia.
3. Pesadelos noturnos.
4. Depressão sem motivo. Idem,cansaço.
5. Dificuldade súbita de respirar.
6. Olheiras(olhos fundos).
7. Manchas escuras pelo corpo.
8. Dificuldade súbita de falar.
9. Amnésia parcial ou total.
10. Sensação de frio no plexo solar (frio no estômago).

O anjo Aroch ensinou-nos uma conjuração contra tenebrosos, que diz textualmente o seguinte:

3x
BELILIN, BELILIN, BELILIN..
Ânfora de salvação, quisera estar junto a ti
O materialismo não tem força junto a mim.
BELILIN, BELILIN, BELILIN... (Diz-se cantando)

Um dos mais aborrecedores procedimentos e dos mais comuns usado pelos magos negros para causar danos as suas vítimas é o dos bonecos. Desde logo nos abstemos de explicar como se trabalha com esses bo-necos e como os tenebrosos os empregam para nào dar armas a certos sujeitos irresponsáveis e desumanos.

Sintomas e Terapêutica Teúrgica

A pessoa atacada por meio de bonecos é facilmente reconhecida: sente uma grande angústia, palpitações intensas no coração, depressão de ânimo, dores pungentes no cérebro e externamente nas fontes, dores no coração, bem como em outras regiões do corpo.

Em tais casos, devem ser organizadas sessões curativas para sanar esses pacientes embruxados. O enfermo sentar-se-á numa cadeira frente a uma mesa sobre a qual se terá colocado um mantel branco. No mantel deverão estar um Cristo, um copo com água e um candelabro com velas acesas. O taumaturgo, o curan-deiro, sentará por sua vez frente ao paciente. As pessoas interessadas, se houver, amigos ou parentes do enfermo, também acompanharão ao redor da mesa sob a condição de que possuam uma fé sincera e uma grande força.

Depois, quando tudo já esteja devidamente acondicionado e disposto, se invocarão os grandes Mestres da Luz, dizendo-se em voz alta a

CONJURAÇAO DOS QUATRO

Caput mortum, imperet tibi Dominus per vivum et devotum serpentem!
Cherub, imperet tibi Dominus per Adam Jot-Chavah.
Áquila errans, imperet tibi Dominus per alas Tauri!
Serpens, imperet tibi Dominus tetragrammaton per angelum et leonem!
Michael... Gabriel... Raphael... Anael...
Fluat odor per spiritum Elohim.
Maneat terrae per Adam Jot-Chavah!
Fiat firmamentum per Iahuvehu-Sabaoth.
Fiat judicium per ignem in virtute Michael...
Anjo de olhos mortos, obedece ou dissipa-te com esta água santa.
Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada.
Águia acorrentada, obedece diante deste signo ou retira-te com este sopro:
Serpente móvel, arraste-te a meus pés ou serás atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que eu queimo.
Que a água volte à agua, que o fogo arda, que o ar circule, que a terra caia sobre a terra, pela virtude do Pentagrama, que é a Estrela Matutina, e em nome do Tetragrama que esta escrito no centro da cruz de luz. Amen.

CONJURAÇÃO DOS SETE DO SÁBIO SALOMÃO

Em nome de Michael, que Jeová te mande e te afaste daqui, Chavajoth.
Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael.
Em nome de Rafael, desaparece ante Elial, Samgabiel.
Por Samael Sabaoth e em nome de Elohim Gibor, afasta-te Andrameleck.
Por Zacariel e Sachiel-Meleck, obedece ante Elvah, Sanagabril.
No nome divino e humano de Schaddai e pelo signo do Pentagrama que tenho na mão direita. Em nome do anjo Anael. Pelo poder de Adão e Eva, que são Jot-Chavah, retira-te Lilith. Deixa-nos em paz, Nahemah.
Pelos santos Elohim e em nome dos gênios Cashiel, Sehaltiel, Aphiel e Zarahiel, e ao mandato de Orifiel, retira-te Moloch. Nos não te daremos nossos filhos para que os devores. Amen...


Destruição Ígnea de Fluidos Malignos e de Larvas

Ademais, é conveniente manter junto à vítima um fogareiro com carvão em brasas bem aceso. Assim, o teurgo fará passes magnéticos rápidos e fortes com sua mão direita sobre os órgãos enfermos e jogará em seguida esses fluidos deletéricos, daninhos, desprendidos da vítima, sobre as brasas.

É ainda indispensável colocar sal e álcool num prato, porém esse sal deve ser preparado previamente com o seguinte exorcismo:

Exorcismo do Sal

In isto sale sit sapientia, et ab omni corruptione servet mentes nostros et corpora nostra, per Hochmael et in virtute Ruach-Hochmael, recedant ab isto fantasmata hylae ut sit sal coelestis, sal terrae et terris salis, ut nutrie turbos triturans et addat spei nostrae cornua auri volantis. Amen.

Continuando, ateia-se fogo no álcool para que arda com o sal. É neste preciso momento em que se recitará a Invocação de Salomão.

Terminada a cerimônia, o enfermo beberá a água da mesa porque nessa água estarão contidas as medicinas sagradas.

São Tomás dizia que contra o malefício se deveria usar a sálvia e a arruda, tanto como bebidas como em defumação.

O procedimento que revelamos e ensinamos aqui para curar enfermos prejudicados por bruxarias e com bonecos também pode ser empregado com êxito para se combater todo tipo de feitiçarias.

PARA MAIS INFORMÇÕES FAVOR ACESSAR SO SITE ABAIXO

Fonte: gnosisonline

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O Garadiávolo

14:58 0



A imagem certamente não é das melhores, e a estranha criatura tem aparência tão horrível que foi batizada de Garadiávolo – a face do demônio.

A história associada ao ser não deixa por menos. Alfredo Garcia Garamendi explorava a Laguna Negra em Porto Rico quando foi atacado por um deles, que apesar de seu tamanho – pouco mais de três pés – possuía uma força sobrenatural. “Atirei nele com meu arpão” Garamendi contou depois, “mas ainda assim o animal rapidamente voltou a me atacar pelo pescoço, e eu senti que começava a me estrangular com sua cauda. Então pude alcançar a faca que levava na perna e comecei a apunhalar o animal até que senti que ficou flácido ao redor de meu pescoço, porque já estava morto”.

A aterrorizante luta ocorrida em 1974 não era a primeira. O mesmo Garamendi já havia conseguido capturar um ser desta espécie um pouco menor quatro anos antes, mas naquela vez as coisas não terminaram tão bem. Não tanto para sua integridade física, mas para o que seria seu interesse científico. Ele enviara a criatura para análise na Universidade Central de San Juan. Depois, quando recebeu a criatura de volta, foi visitado por homens da CIA que exigiram levá-la. Não se soube mais dela.

Mais cuidadoso agora, Alfredo Garamendi resolveu conservar e estudar o espécime capturado em sua casa. Ele escreveu um livro sobre o tema, ilustrando por si mesmo as criaturas no mar junto de discos voadores, porém não acredita que “venham de outro planeta”, e sim “de outra dimensão”. Com que objetivo? “Talvez pelo mesmo motivos que tenhamos para algum dia enviar macacos e outros animais a outros mundos, para ver como sobrevivem no ambiente estranho”.

Os estranhos eventos não terminaram aí. A esposa de Garamendi não apreciava a presença da criatura, ainda que morta, em sua casa. Não só porque seu marido estudava o ser por longas horas, ou mesmo pelas visitas de jornalistas e curiosos, mas por uma série de eventos infelizes que ocorreram na família desde que abrigaram o Garadiávolo. Por fim, houve uma explosão e do segundo espécime conservado só restaram cinzas.

Afinal, o que são os Garadiávolos? Bem poderiam ser apenas modelos de plástico ou borracha acompanhados de histórias rocambolescas simplesmente inventadas – incluindo agentes da CIA e evidências explodindo. Mas o caso é mais interessante que isto: os animais são reais. O pequeno detalhe é que não são realmente “Garadiávolos”, seres espaciais ou aberrações genéticas. Nem mesmo são Chupacabras (!).

O pesquisador mexicano Luis Ruiz Noguez, autor do livro “100 fotos de Extraterrestres”, aborda o tema entre muitos outros envolvendo supostas criaturas fantásticas. E resulta que os Garadiávolos são peixes achatados comuns como raias e peixes-morcego, que são estripados, cortados e secos para ficar com uma bizarra aparência humanóide. A parte inferior de raias vivas já aparenta uma espécie de ‘rosto’, onde os aparentes olhos são em verdade as narinas do peixe. Pode-se amarrar um barbante logo abaixo desse rosto aparente para definir a cabeça. O resto do corpo é cortado em pontos estratégicos, que com a secagem se assemelham a apêndices como braços e pernas. Por fim, comumente se cobre a criatura terminada com verniz para conservá-la melhor e evitar o mau cheiro.


Raia em um aquário. As narinas parecem olhos de um rosto, aqui simpático inclusive.


Garadiávolo em exposição no Museu Australiano na mostra "Raias e Jenny Hanivers" em maio e junho de 2002 (link)

Esta confecção de ‘Garadiávolos’ a partir de peixes não é exclusividade de Alfredo Garamendi, e pescadores vendem Garadiávolos a turistas. Ocasionalmente as intrigantes criaturas são anunciadas novamente como inexplicadas, principalmente quando os pescadores que as vendem não contam muito bem de onde vieram – ou melhor, como foram feitas. Mas este também não é um truque recente.

Há um nome antigo para criaturas como o ‘Garadiávolo’. Não se sabe muito bem de onde surgiu, e talvez se relacione com o nome em francês para a Antuérpia – Anvers – onde tais quimeras foram vendidas. Conhecidos como Jenny Hanivers, filhotes de dragões e basiliscos foram artigos um tanto populares nos séculos dezesseis e dezessete, forjados em países do Oriente como os Garadiávolos hoje: a partir de peixes planos. Por volta de 1580, o francês Ambroise Paré escreveu em Des Monstres sobre um peixe voador ou águia do mar, considerado hoje como uma Jenny Haniver, curiosamente muito similar ao Garadiávolo.


Jenny Haniver descrita por Ambroise Paré no século XVI (link)


Fonte: ceticismoaberto

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Código da Bíblia

14:54 0
- Há mensagens secretas escondidas na Bíblia?

Michael Drosnin conseguiu ganhar seu dinheiro com essa idéia que hoje, alguns anos depois, felizmente já parece ter saído de moda. Mas se há mensagens e profecias escondidas na Bíblia, vejam outras surpreendentes mensagens e profecias em:

- O código do "Código da Bíblia":

"O código é mau" (The code is evil) escondido em The Bible Code de Michael Drosnin (Simon and Schuster, 1997).

- O código de Moby Dick:

(Este é particularmente relevante. Michael Drosnin, o autor, desafiou os críticos a acharem a profecia do assassinato de um primeiro ministro no livro "Moby Dick". Se conseguissem, ele cederia. Conseguiram achar vários, de Indira Ghandi passando por Martin Luther King, JFK e Abraham Lincoln...):

Por fim, é bom notar que o alfabeto hebraico facilita ainda mais o encontro destas "mensagens", já que há vários modos de ler e não há divisão tão clara entre consoantes e vogais.

Pode parecer estranho encontrar estas "mensagens" como coincidência, mas matematicamente na verdade seria estranho que elas não existissem em livros tão volumosos e com critérios de leitura tão forçados que só computadores conseguem fazê-lo.

Fonte: ceticismoaberto

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Demônio Ceifador

14:27 0

O fenômeno dos círculos nas plantações como o conhecemos começou por volta de meados da década de 70 no sul da Inglaterra. Contudo, uma evidência mais séria da antigüidade do fenômeno é um panfleto de 1678, que fala sobre o "demônio ceifador", ou "diabo ceifador" e que você confere nesta página.

A gravura pode falar mais do que mil palavras, mas não deve ser tomada como única fonte de informação. O panfleto conta uma história, que é freqüentemente distorcida para sustentar adicionalmente a antigüidade dos círculos nas plantações. Incrivelmente, é muito simples evitar distorções: basta citar o que o panfleto diz:

O DEMÔNIO CEIFADOR: ou NOTÍCIAS ESTRANHAS DE HARTFORD-SHIRE
Sendo verídico o relato de um Fazendeiro que pechinchava com um ceifador pobre sobre o corte de três acres e meio de aveia: desde que o cortador lhe pedia um preço muito alto, o Fazendeiro jurou que o Demônio deveria cortar a safra de aveia ao invés dele. E assim que foi abatido naquela mesma noite, o campo de aveia mostrou-se como se fosse uma só chama: mas na manhã seguinte estava tão cuidadosamente ceifado pelo Demônio, ou algum Espírito Infernal, como mortal algum o faria tão bem.

Também, agora a aveia jaz no campo mas seu proprietário não tem Força para colhê-la.

Licenciado, 22 de Agosto de 1678.

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Os Homens podem flertar com o Paraíso e criticar o Inferno, tão perspicazmente quanto lhes aprouver mas que há realmente tais lugares, a sábia Revelação da Providência do Todo Poderoso não cessa de evidenciar continuamente. Se por essas circunstâncias acumuladas que geralmente nos induzem à crença de alguma coisa além dos nossos sentidos podemos racionalmente entender que certamente há coisas assim como DEMÔNIOS, devemos necessariamente concluir que estes Demônios têm um Inferno. E da mesma forma que existe um Inferno, deve haver um Paraíso e consequentemente um Deus sendo portanto todas as Obrigações da Religião Cristã conseqüências indispensáveis e necessárias a serem seguidas.

À primeira de tais proposições por confirmar, esta posterior narrativa será de pouca ajuda.

Há não mais tempo atrás que dentro do correr deste presente mês de Agosto, aconteceu um incidente não usual em Harthfordshire, não só por não ser de narrativa comum e ter provocado a admiração do todo município mas também por poder, por sua raridade, intimidar quaisquer outros eventos que tenham acontecido em quaisquer outros municípios em todos esses muitos anos, sejam eles quais forem. A estória é esta.

No dito município, vive um rico e industrioso fazendeiro que observando uma de suas plantações (de aproximadamente um acre e meio de terra que havia semeado com aveia) pronta para colheita, convidou um pobre vizinho, que se sabia trabalhar usualmente no verão no serviço de lavrador, a concordar com ele quanto a ceifar ou cortar os ditos pés de aveia. O pobre homem, como que na obrigação de empenhar-se a vender o suor de sua fronte e o tutano de seus ossos a um valor tão caro quanto pudesse, estipulou um bom e razoável preço por seu trabalho ao que o Fazendeiro, com escusas em relação a este, ofereceu valor muito abaixo do que o que o pobre homem pediu e, após algumas palavras ríspidas, disse-lhe que não discutiria mais sobre isso.

Em decorrência do honesto lavrador lembrar a si mesmo de que se não tomasse para si aquele pequeno serviço ele poderia perder muito mais serviços que o fazendeiro teria para empregá-lo dali para frente, correu atrás dele e disse-lhe que ao invés de contrariá-lo, ele faria o serviço por qualquer valor razoável que o agradasse e, como um exemplo de seu desejo em servi-lo, propôs um preço mais baixo do que o que tivesse ganho por ceifar em qualquer época anterior àquele ano. O irredutível Fazendeiro, com uma aparência severa e gestos bruscos, disse ao pobre homem que o próprio Demônio ceifaria seus pés de aveia antes que ele tivesse qualquer coisa a fazer com eles e após isso seguiu seu caminho, deixando o triste trabalhador do campo, nem um pouco preocupado com o fato de ter se descompromissado com alguém em quem residia o poder de fazer-lhe muitas gentilezas.

Mas, entretanto, em uma feliz série de prosperidade interrompida, nós podemos nos vangloriar de nossos eus sobre as miseráveis indigências de nossos vizinhos necessitados, contudo existe um Deus justo lá em cima, que nos avalia não por nossa posses ou pela medida de nossos tesouros: mas olha para todos os homens indiferentemente, como filhos de Adão: então aquele que cuidadosamente anuncia que a grandeza ou posição está onde o Todo Poderoso o coloca ao invés do mesquinho, é verdadeiramente mais merecedor da estima de todos os homens, então aquele que é preferido aos dignatários superiores, e os decepciona: E que decepção maior que o desprezo ao homem abaixo dele: o alívio daqueles cujas necessidades básicas é nenhuma das maneiras mínimas de modo a manter as suas Boas Coisas: que quando esta garantia é confiscada por suas falhas, ele pode razoavelmente esperar por um Julgamento a seguir: ou pelo menos que aquelas riquezas das quais se orgulha de forma tão extravagante possam ser rapidamente tiradas dele.

Nós não tentaremos captar a causa, ou razão, destes eventos Preternaturais: mas certos nós estamos, como os relatos mais gerais e críveis podem nos informar, que naquela mesma noite em que este Pobre Cortador e o Fazendeiro se separaram, este campo de cereais foi visto publicamente por muitos transeuntes como sendo todo uma Chama, e continuou assim por alguma distância, para grande consternação de todos os que presenciaram aquilo.

Aquelas estranhas notícias chegaram ao Fazendeiro na manhã seguinte, e não poderia deixar de produzir grande curiosidade para ir e ver o que sucedera de seu campo de cereais, que ele não podia imaginar, mas que estava totalmente devorado por aquelas chamas vorazes que foram observadas pelos que residiam ao redor de um acre e meio do Local

Certamente uma reflexão sobre sua repentina e indiscreta expressão (de que o Demônio deveria ceifar seus Cereais antes que o pobre homem pudesse ter qualquer coisa a ver com eles) não poderia deixar de vir à sua Memória. Porque se nós nos permitirmos alguma reflexão, para considerar quantos acertos da providência são necessários para a produção de um campo de cereais, assim como a inclinação do solo, as tempestades fora de época, solstícios nutritivos e ventos salubres, etc, nós podemos saudar a Maturidade com Reconhecimentos Devotos a prevenir nossa reunião de desejos profundos.

Mas para não manter o Leitor curioso mais em suspense, o inquisitivo fazendeiro logo chegou no local onde o cereal crescia, mas para sua admiração ele encontrou a plantação cortada e pronta para a retirada; e [como se] o Demônio tivesse em mente exibir sua destreza na arte da lavoura, e para desdenhar o corte da maneira usual, ele a cortou em circulos, e colocou cada palha com uma exatidão que levaria mais que uma Era para qualquer homem fazer o que ele realizou naquela única noite: E o homem que possui [a plantação cortada pelo Demônio] ainda está com medo de removê-la.

FIM

Lendo toda a longa história do panfleto, fica evidente que é uma lição de moral a respeito de um fazendeiro ganancioso, que além disso blasfemou. Francesco Grassi, do CICAP, comenta como o conflito de classes também está bem claro: o fazendeiro é o "rico", e o ceifador, o "pobre". Tudo isto não é nada incomum, panfletos medievais eram o meio fácil através do qual estórias de moral e boatos envolvendo bruxas, demônios e afins se espalhavam tão facilmente quanto notícias verdadeiras. Os panfletos medievais dariam origem ao jornal, ao boletim e então às nossas modernas revistas. Mas são melhor comparáveis aos tablóides sensacionalistas de hoje.

Muitos parecem se esquecer que a história é sobre um demônio ceifador, devidamente segurando uma foice, e que os círculos nas plantações que conhecemos não envolvem o corte de plantas. Além disso, a gravura parece estar representando um demônio ceifando aveia que está envolta em chamas. Podemos identificar irradiando do corpo do demônio algumas labaredas. Estas chamas também são descritas no texto, embora relatos de grandes chamas infernais na formação de círculos não sejam comuns presentemente ("orbs", supostas bolas de luz vistas em círculos, dificilmente podem ser confundidos com chamas).

No final da história, também fica claríssimo como a plantação foi ceifada, e disposta cortada de forma meticulosa. Isso difere e muito das plantações contemporâneas dobradas e amassadas. Mas, se há uma coincidência, é o fato de que em ambos casos a complexidade do trabalho resultante leva a especulações sobrenaturais.

Praticamente todas estas avaliações críticas, desassociando o panfleto medieval dos modernos círculos, também foram feitas pelo Dr Owen Davies, professor de história, ao cético Francesco Grassi. Detalhe: Davies é professor da história da Universidade de Hertfordshire. Poucos mais de trezentos anos depois, no mesmo condado inglês.

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Notas: Lendas associadas ao fenômeno das 'fairy rings' (anéis, círculos de fadas), e as fairy rings em si são algo comprovadamente antigo, mas este fenômeno é muito diferente dos círculos nas plantações e, ao contrário dele, explicado como produto natural de fungos. Elas não devem ser misturadas aos círculos nas plantações que conhecemos.

O panfleto sobre o demônio ceifador parece ter sido bem divulgado em "The Hertfordshire 'Mowing Devil' Woodcut: A 17th Century Circle Report?", Jenny Randles. UFO Times, no. 5 (January 1990), pp. 30-32. Ele parece ter vindo à tona em The Journal of meteorology UK (vol. 14 nº 143), novembro de 1989 (como citado por Alexandre Borges no grupo de discussão).

A tradução completa do texto do panfleto foi gentilmente realizada por Lígia Amorese, Vera Filizolla e Homero, membros do grupo de discussão do website. O texto completo, original em inglês arcaico, pode ser lido na página do CICAP.

Fonte: ceticismoaberto
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