maio 2011 - ††† Universo Sobrenatural †††

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Ceará: Histórias de assombros no casarão da Água Verde na CE-060

21:05 1
Casarão da Àgua Verde, na CE-060, foi incluido no mapa das expressões culturais de Guaiúba (Foto: Rafael Cavalcante)


Contam histórias de assombrações e que existe até um tesouro escondido no casarão da Água Verde que é de propriedade de dois irmãos. Com a duplicação da CE-060, o imóvel será preservado.

Quem passa pela CE-060, no distrito de Água Verde, no município de Guaiúba, admira o antigo casarão e lamenta o estado em que se encontra.

Mesmo com as paredes ainda conservadas, já se nota os estragos nas janelas e portas, o muro em ruínas e a vegetação que toma quase toda a estrutura.O local tem fama de mal assombrado.

Há depoimentos de quem morou por lá e diz que os “fatos sobrenaturais” ocorriam sempre à meia-noite, meio-dia e 18 horas.

O auxiliar de enfermagem Miguel Coelho que viveu lá por cerca de três meses há quatro anos, tem até depoimento gravado na Rádio Rede Escola Portal da Serra do Centro de Educação, Arte e Cultura de Guaiúba.

“No primeiro mês foi tranquilo, mas a partir do segundo mês apareceram coisas estranhas como vozes de homem e mulher chamando o meu nome. Eu respondia e não aparecia ninguém”, conta. Católico, sem crer na volta de espíritos para a terra, Miguel disse que “viu um homem de seus 40 anos, por volta das seis horas da noite, passar pela casa e sumir”.

Segundo Miguel, o casarão tem uma estrutura muito forte, com paredes grossas e há túneis por dentro. “O primeiro a morar foi o seu Durval, depois foram parentes dele. Tem algo que expulsa as pessoas de lá. Dizem que os antepassados enterraram moedas de ouro e prata no local. Deve ser por causa disso que surgem essas coisas estranhas”.

Muitos moradores de Água Verde não têm coragem de entrar no casarão. Mas um dos proprietários, Waldir Cavalcante, não demonstra temor e planeja, após o término do inventário do imóvel, restaurar e ficar morando na casa construída por ele, e transformada em palacete pelo irmão Durval Cavalcante, o seu Dudu, já falecido.

Mesmo tendo fama de mal assombrado, a população quer que a família Cavalcante (atualmente formada pelos irmãos Waldir e Sílvia) conserve o casarão.

“Fizemos o mapa das expressões culturais de Guaiúba em 2006 com a participação de estudantes da rede pública e o casarão foi incluído”, informa o assessor de Comunicação da Prefeitura, Soriano Ribeiro da Silva.

Uma preocupação de moradores e pessoas que conhecem o casarão da Água Verde era de que o imóvel fosse destruído com o projeto de alargamento da CE-060 que será executado pelo governo estadual.

Isso porque a rodovia dá acesso ao município de Redenção onde vai funcionar, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Porém, segundo o Departamento de Edificações e Rodovias (DER), o casarão será poupado.

Ficará numa área de retorno. Seu Didi não sabia que o casarão seria preservado com a duplicação da rodovia estadual.

“Eu ainda não entrei em contato com o Departamento de Estradas (DER) porque estou esperando a conclusão do inventário que vai definir quem vai ficar com o casarão”.

Seu Waldir disse que será decidido entre ele e a irmã Sílvia Cavalcante. Os dois pretendem preservar e restaurar o casarão.

“Dependendo do resultado posso até voltar a ocupá-lo”, disse seu Didi.

Guaiúba fica na Região Metropolitana de Fortaleza. Tem uma população estimada em 24.091 habitantes, segundo o Censo 2010. Água Verde é um dos distritos. Os demais são: Itacima, Dourado, Baú, e São Jerônimo, além da sede.



Fonte: O Povo Online Via: ArquivosdoInsolito
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Alagoas: As assombrações de Mata Grande - O Boi Fantasma

21:02 0

Quando era povoado, a hoje cidade do Inhapi, pertencia ao município de Mata Grande. Contava-se que no Sítio Melancia foram eliminados três cangaceiros de Lampião, e devido à pressa, foram sepultados em cova rasa.

Os cachorros e urubus, então, se aproveitaram do valioso achado e um dos cangaceiros teve,por conseguinte , os seus ossos arrastados a céu aberto, onde permaneceram por longo tempo.

Naquela época, a caatinga sertaneja, tórrida, sem habitantes e estradas, era visitada somente por vaqueiros e alguns corajosos fazendeiros que se habilitavam a ultrapassar as suas poucas trilhas a procura dos seus rebanhos, mesmo assim, com muito cuidado, porque a qualquer momento poderiam se deparar com os cangaceiros ou mesmo as volantes dos militares.

Somente os urubus, quando em suas revoadas e tentando a busca da desintoxicação com o ar puro das alturas, eram quem chamavam a atenção do vaqueiro que pensava logo, algum animal do nosso rebanho teve ter morrido e partia para identificar qual era a rês.

Foi numa dessas buscas que um deles apanhou o osso de um fêmur humano , serrou, colocando uma parte como cabo do ferro de marcar o gado.

Daí originou-se a história do boi preto, que berrava em pleno meio dia nos mais distantes rincões daquela áspera região.

Certo dia, um vaqueiro, montado em uma burra (mula), de grande porte, foi atormentado pela aparição misteriosa, que urrava muito e corria em sua perseguição.

Com rezas, preces e orações diversas, descobriram através de velhos e sábios rezadores, que caso tirassem o osso que servia de cabo para o ferro de marcar, o boi preto desapareceria, uma vez que o cangaceiro alcançaria a sua acomodação no além.

O que o perturbava era o berro dos bovinos, quando marcados a ferro quente. Pedido atendido, a região ficou tranqüila até os dias atuais.





Fonte: O Matagrandense Via: ArquivosdoInsolito
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