Os descendentes do líder apache Geronimo processam judicialmente a sociedade secreta da Universidade de Yale, Skull and Bones - ligada a presidentes e outras figuras poderosas - alegando que seus membros roubaram os restos do lendário líder apache a décadas atrás e os mantiveram desde então.
O processo federal, aberto em Washington na terça-feira - o 100º aniversário da morte de Geronimo - também cita a universidade e o governo federal. O bisneto de Geronimo, Harlyn Geronimo disse que a familia acredita que membros da Skull and Bones roubaram os restos de seu bisavô em 1918, em Forte Sill em Okhalahoma, e os mantém na sede da organização, denominada cripta, em New Haven, na Universidade de Yale.
O alegado roubo do túmulo é uma lenda existente há muito tempo, que ganhou um pouco de credibilidade em anos recentes com a descoberta de uma carta de um membro da sociedade que descreveu o roubo.
"Eu acredito fortemente em meu coração que o espírito dele nunca foi libertado", disse Harlyn Geronimo. Ambos os Presidentes Bush, o Senador John Kerry de Massachusetts e muitos outros poderosos do governo, e industriais, são membros da sociedade secreta, que oficialmente não é vinculada a universidade.
Depois de anos combatendo os exércitos dos Estados Unidos e do México, Geronimo, líder dos apaches chiricaua, se rendeu com mais 35 guerreiros ao General Nelson A. Miles na fronteira do Arizona com o Novo México em 1886. Foi enviado ao Forte Apache Sill, um posto avançado do Exército, onde morreu de pneumonia em 1909.
De acordo com a tradição, os membros da Skull and Bones - incluindo o avô do ex-presidente George W. Bush, Prescott Bush - cavaram a sua sepultura, quando um grupo de voluntários do Exército de Yale foram estacionados na fortaleza durante a I Guerra Mundial, e roubaram o seu crânio e alguns dos seus ossos.
Harlyn Geronimo, 61, quer que o governo federal garanta a entrega dos restos mortais à família, para que eles possam ser sepultados perto da terra natal do líder indigena, no sul do Novo México em Gila.
Sua ação também cita o presidente Barack Obama, o secretário da Defesa Robert Gates e o secretário do Exército Pete Geren como réus.
"Quero faze-los compreender que entendemos o negócio", disse Harlyn Geronimo, que mora no Novo México. "Nós somos sérios. Estamos cansados de esperar e estamos indo atrás deles."
Nem os membros da Skull and Bones, que guardam muito bem os seus segredos, nem a Associação Russell Trust, o braço de negócios da organização para fins fiscais, não foram encontrados para comentar.
Andrew Ames, porta-voz do Departamento de Justiça disse que o governo vai "analisar a denúncia e responder no tribunal no momento apropriado."
A porta-voz de Forte Sill, Nancy Elliot, se recusou a discutir a ação judicial, mas disse que não há evidências oficiais que sustentem as alegações dos descendentes.
O processo federal, aberto em Washington na terça-feira - o 100º aniversário da morte de Geronimo - também cita a universidade e o governo federal. O bisneto de Geronimo, Harlyn Geronimo disse que a familia acredita que membros da Skull and Bones roubaram os restos de seu bisavô em 1918, em Forte Sill em Okhalahoma, e os mantém na sede da organização, denominada cripta, em New Haven, na Universidade de Yale.
O alegado roubo do túmulo é uma lenda existente há muito tempo, que ganhou um pouco de credibilidade em anos recentes com a descoberta de uma carta de um membro da sociedade que descreveu o roubo.
"Eu acredito fortemente em meu coração que o espírito dele nunca foi libertado", disse Harlyn Geronimo. Ambos os Presidentes Bush, o Senador John Kerry de Massachusetts e muitos outros poderosos do governo, e industriais, são membros da sociedade secreta, que oficialmente não é vinculada a universidade.
Depois de anos combatendo os exércitos dos Estados Unidos e do México, Geronimo, líder dos apaches chiricaua, se rendeu com mais 35 guerreiros ao General Nelson A. Miles na fronteira do Arizona com o Novo México em 1886. Foi enviado ao Forte Apache Sill, um posto avançado do Exército, onde morreu de pneumonia em 1909.
De acordo com a tradição, os membros da Skull and Bones - incluindo o avô do ex-presidente George W. Bush, Prescott Bush - cavaram a sua sepultura, quando um grupo de voluntários do Exército de Yale foram estacionados na fortaleza durante a I Guerra Mundial, e roubaram o seu crânio e alguns dos seus ossos.
Harlyn Geronimo, 61, quer que o governo federal garanta a entrega dos restos mortais à família, para que eles possam ser sepultados perto da terra natal do líder indigena, no sul do Novo México em Gila.
Sua ação também cita o presidente Barack Obama, o secretário da Defesa Robert Gates e o secretário do Exército Pete Geren como réus.
"Quero faze-los compreender que entendemos o negócio", disse Harlyn Geronimo, que mora no Novo México. "Nós somos sérios. Estamos cansados de esperar e estamos indo atrás deles."
Nem os membros da Skull and Bones, que guardam muito bem os seus segredos, nem a Associação Russell Trust, o braço de negócios da organização para fins fiscais, não foram encontrados para comentar.
Andrew Ames, porta-voz do Departamento de Justiça disse que o governo vai "analisar a denúncia e responder no tribunal no momento apropriado."
A porta-voz de Forte Sill, Nancy Elliot, se recusou a discutir a ação judicial, mas disse que não há evidências oficiais que sustentem as alegações dos descendentes.
Funcionários de Yale se recusaram a comentar na quarta-feira, dizendo que eles ainda não tinham visto a ação judicial. O porta-voz Tom Conroy alegou que a cripta da Skull and Bones não é propriedade de Yale.
A sociedade Skull and Bones é composta pela elite da elite da Ivy League school. Somente 15 seniors de Yale são convidados a ingressar a cada ano.
Os membros fazem um juramento de segredo sobre o grupo e possuem estranhos rituais, que incluem a devoção ao número "322" e ritos de iniciação, como confessar segredos sexuais e o beijo em um crânio. A atmosfera torna a Skull and Bones uma das sociedades secretas favoritas dos teóricos da conspiração.
Sua história mais duradoura continua a ser a do cranio de Geronimo. Em 2005, o historiador de Yale, Marc Wortman, descobriu uma carta escrita em 1918 de um membro da Skull and Bones para outro membro que parecia dar validade a lenda.
Os membros fazem um juramento de segredo sobre o grupo e possuem estranhos rituais, que incluem a devoção ao número "322" e ritos de iniciação, como confessar segredos sexuais e o beijo em um crânio. A atmosfera torna a Skull and Bones uma das sociedades secretas favoritas dos teóricos da conspiração.
Sua história mais duradoura continua a ser a do cranio de Geronimo. Em 2005, o historiador de Yale, Marc Wortman, descobriu uma carta escrita em 1918 de um membro da Skull and Bones para outro membro que parecia dar validade a lenda.
A carta, enviada a F. Trubee Davison por Winter Mead, disse que o crânio e outros restos mortais de Geronimo foram retirados do tumulo, juntamente com partes de uma sela de cavalo.
"O crânio do digno Geronimo o Terrível, foi exumado de seu túmulo em Fort Sill pelo seu clube e Cavaleiro Haffuer, agora está salvo dentro do T - juntamente com o desgastado fêmur, e uma sela", escreveu Mead.
Wortman, no entanto, disse que é cético quanto aos ossos serem realmente de Geronimo.
Os descendentes de Geronimo dizem em sua ação judicial que querem descobrir todas as informações que as pessoas sabem, mas tem sido mantidas em segredo.
"Para assegurar que todos os restos existentes de Geronimo e objetos funerários sejam recuperados pelos descendentes de Geronimo, a Ordem Skull and Bones e a Universidade de Yale tem que responder por qualquer artigo que esteja ou esteve em sua posse, ou na sua propriedade, e as pessoas com conhecimento devem informar todos os fatos conhecidos relacionados a eles aos reclamantes", diz o processo dos descendentes.
Se os ossos em Yale não são os de Geronimo, Harlyn Geronimo acredita que pertencia a um dos indigenas presos que morreram no Forte Apache Sill. Ele disse que mesmo assim deve ser devolvido.
Harlyn Geronimo escreveu ao presidente George W. Bush, em 2006, pedindo sua ajuda na recuperação dos ossos. Ele pensou que, uma vez que o avô do presidente era um dos que supostamente ajudou a roubar os ossos, o presidente gostaria de ajudar a devolvê-los.
"O crânio do digno Geronimo o Terrível, foi exumado de seu túmulo em Fort Sill pelo seu clube e Cavaleiro Haffuer, agora está salvo dentro do T - juntamente com o desgastado fêmur, e uma sela", escreveu Mead.
Wortman, no entanto, disse que é cético quanto aos ossos serem realmente de Geronimo.
Os descendentes de Geronimo dizem em sua ação judicial que querem descobrir todas as informações que as pessoas sabem, mas tem sido mantidas em segredo.
"Para assegurar que todos os restos existentes de Geronimo e objetos funerários sejam recuperados pelos descendentes de Geronimo, a Ordem Skull and Bones e a Universidade de Yale tem que responder por qualquer artigo que esteja ou esteve em sua posse, ou na sua propriedade, e as pessoas com conhecimento devem informar todos os fatos conhecidos relacionados a eles aos reclamantes", diz o processo dos descendentes.
Se os ossos em Yale não são os de Geronimo, Harlyn Geronimo acredita que pertencia a um dos indigenas presos que morreram no Forte Apache Sill. Ele disse que mesmo assim deve ser devolvido.
Harlyn Geronimo escreveu ao presidente George W. Bush, em 2006, pedindo sua ajuda na recuperação dos ossos. Ele pensou que, uma vez que o avô do presidente era um dos que supostamente ajudou a roubar os ossos, o presidente gostaria de ajudar a devolvê-los.
Fontes:
-arquivosdoinsolito.blogspot.com
-Bismarck Tribune
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