Sobrenatural ou fenômenos da natureza? Em Ibirá, município a cerca de 25 quilômetros de Catanduva, não se fala em outra coisa.
Há poucos dias, moradores de um sítio da cidade vizinha, presenciaram uma cena que os deixaram assustados.
Eram 2 horas da manhã, quando Antônia Aparecida Maia Vasconcelos, caseira do sítio, levantava para receber os trabalhadores de uma carvoaria.
Foi quando ela, e mais alguns funcionários da propriedade ouviram um barulho e, em seguida, um clarão muito forte que, segundo ela, durou cerca de cinco minutos.
Em um primeiro momento, Antônia achou que um avião tivesse caído no canavial, mas desistiu da idéia quando percebeu que não houve explosão. Como ficaram com medo, esperaram o amanhecer do dia e foram ao local.
“Fomos lá, estava tudo redondo, parecia que tinha caído uma bacia de boca pra baixo. Mas raio eu sei que não foi, porque não tem um gomo quebrado, uma folha queimada”, conta Antônia.
Para a caseira, o fenômeno pode ser um mistério de Deus, ou um aviso. “Ninguém sabe o que pode ser. Coisa de gente, de ser humano assim como nós, eu falo que não é. Não é raio, porque raio é muito rápido e deixa rastros, deixa buraco. Não queimou nada lá, não deu trovão, nada”, relata.
O carvoeiro Wagner Graciano Caetano havia acabado de chegar ao trabalho, quando viu o clarão. “Quando clareou o dia, a gente foi ver. Estava tudo deitado, mas não tinha sinal de máquina, de nada”.
Caetano diz que acredita em vida em outro planeta. “Talvez pode ser, talvez não. A gente fica com medo, com receio”, explica.
Outro trabalhador da carvoaria, Isaías Florentino, não ouviu nada. “Eu estava dormindo na hora, mas vi a cana no dia seguinte. É como quando você joga uma pedra na água e ela sai quicando. Tem vários pontos de cana amassados”, exemplifica.
De acordo com Florentino, policiais estiveram no sítio no dia seguinte, para elaborar boletim de ocorrência.
Incrédulos
O proprietário do sítio, Norival Ferrari, não acredita em fatos sobrenaturais. Para ele, o caso está mais para fenômeno da natureza.
“Isso aí é natureza! Eu não acredito em outra coisa, não. Teve uma chuva muito forte à noite. A natureza é capaz de fazer muitas coisas”, afirma.
O barbeiro Márcio Zeferino, também duvidoso quanto aos fatos, disse que, na noite anterior ao clarão, ouviu barulhos muito fortes. Ele saía da casa da namorada, por volta das 23 horas, quando viu o tempo fechado.
“Choveu muito naquele dia, o vento estava forte e o céu muito escuro. Cheguei em casa e o tal barulho continuava, mas fui dormir. No dia seguinte, quando acordei, o comentário na cidade era de que um disco voador havia pousado em um sítio, mas eu nem fui ver”.
Um outro morador da cidade, que não se identificou, brincou: “Eles pousaram e logo ficaram sabendo da crise financeira. Aí foram embora, com medo”.
-Noticia da Manhã
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