O Dr. Beitman relatou ter sido capaz, em certas ocasiões, de perceber os
estados de espírito de seus pacientes com uma precisão além do que suas
observações conscientes poderiam dizer-lhe (*Shutterstock)
Estamos cercados por ondas eletromagnéticas e outras formas de
energia que não podemos detectar conscientemente. Por exemplo, sabemos
apenas que o Wi-Fi está presente em nosso meio porque vemos os nossos
dispositivos se conectarem a ele, mas não porque podemos senti-lo
fisicamente.
Sem perceber, podemos estar sentindo um tipo de energia relacionada
com os pensamentos e emoções das pessoas, segundo o psiquiatra Dr.
Bernard Beitman. Nossos corpos podem ter receptores para captar essa
energia, diz ele. Ele observa estudos do cérebro e da energia emitida
por seres vivos para criar hipóteses sobre a natureza física das
“vibrações”.
Beitman é um professor visitante na Universidade da Virginia e
ex-presidente do departamento de psiquiatria da Universidade de
Missouri-Columbia. Ele frequentou a Escola Médica de Yale e completou
sua residência em psiquiatria em Stanford. Ele já sentiu que, em certas
situações, é capaz de perceber os estados de espírito de seus pacientes
com uma precisão além do que suas observações conscientes poderiam
dizer-lhe. Ele indagou sobre a natureza dessas vibrações.
É uma experiência com a qual muitas pessoas podem se identificar.
Você já sentiu alguma vez uma vibração de alguém que você acabou de
conhecer, que não parece enquadrar-se com a impressão que você deveria
ter baseada na aparência, comportamento e ações daquela pessoa?
Será que alguma coisa nas maneiras ou gestos da pessoa é perceptível
apenas em um nível subconsciente? Ou será que a pessoa está emitindo uma
energia que você pode sentir, similar à maneira com que o nariz
sentiria um cheiro no ar? Você pode farejar a personalidade de uma
pessoa?
Observações na natureza para apoiar a teoria da detecção de vibrações
Gaivina-de-faces-brancas, um pássaro migratório (Shutterstock*)
Organismos unicelulares “respondem a substâncias químicas, luz e
radiação eletromagnética, a fim de manter estados ideais”, escreveu o
Dr. Beitman em um escrito que ele ainda não publicou, mas o qual enviou
ao Epoch Times. Similarmente, acrescentou, “a nossa pele pode conter
sensores para formas sutis de energia e informação”.
Pensa-se que plantas e animais emitem e percebem energia que não podemos.
Os tubarões têm sensores em sua pele que detectam leves alterações
eletromagnéticas na água. Pássaros podem ser capazes de sentir o campo
eletromagnético da Terra para ajudá-los a navegar. A explicação
eletromagnética da navegação de um pássaro não foi definitivamente
verificada; outra teoria sustenta que as aves migratórias usam um
complexo sentido de olfato para pegar o fraco cheiro de casa.
Um estudo das emissões de biofóton ou “auras” mostrou que as plantas
parecem emitirem e perceberem a energia de uma à outra, e é possível que
se comuniquem através desta energia emitida.
Auras: Um tipo de energia que emitimos?
Uma imagem real da aura do dedo de uma pessoa usando o método Kirlian (*Shutterstock)
O Dr. Gary Schwartz e a Dra. Katherine Creath publicaram um estudo no
Jornal de Medicina Alternativa & Complementar, em 2006, intitulado:
“Imaging ‘Auras’ Around and Between Plants: A New Application of
Biophoton Imaging” (Fotografando Auras ao Redor e Entre Plantas: Uma
Nova Aplicação de Fotografia Biofóton). O assunto de auras tem sido
controverso, especialmente quando auras são ditas serem evidência física
da alma humana.
O Dr. Schwartz recebeu seu doutorado em Harvard, ensinou psiquiatria e
psicologia na Universidade de Yale, e hoje é professor na Universidade
de Arizona. A Dra. Creath é professora adjunta de ciências ópticas na
Universidade de Arizona.
Schwartz e Creath escrevem: “À medida que estudamos as milhares de
imagens que gravamos ao longo dos últimos dois anos, nós começamos a
observar que também houveram padrões no ‘ruído’ ao redor das partes da
planta. Pareceu que não só os padrões de biofóton se estendiam além das
plantas, mas também que padrões foram reforçados entre plantas quando
estavam em proximidade imediata. Poderiam esses padrões representarem
“auras” circundando partes de plantas? E será que as plantas estavam
expressando algum tipo de comunicação ou ressonância? ”
Eles, mais tarde, respondem no afirmativo: “A complexidade de padrões
(de biofóton) fotografada entre partes de planta sugere que há uma
potencial ‘ressonância’, se não, ‘comunicação’ entre as plantas, como
previsto pela teoria biofóton contemporânea.”
Imagem Kirlian da aura de uma planta, do portfolio “Vita occulta
plantarum” (“A Vida Secreta das Plantas”) por Mark D. Roberts (Mark D.
Roberts via Wikimedia Commons)
Beitman encoraja mais investigações sobre a possibilidade de que
humanos, similarmente, se comuniquem pela energia. Ele sabe que pode
haver alguma hesitação na comunidade científica para conduzir tais
estudos: “Em nosso mundo atual, ela deve ser mensurável antes que se
torne ‘real’ ou aceita.” E pode ser difícil medir essa energia.
Podemos intencionalmente aumentar esse sentido?
Observando seus pacientes, ele se deu conta de que suas atitudes para
com os medicamentos que ele prescreveu pareciam influenciar como os
receptores em seus cérebros recebiam as moléculas da medicação.
“Como cada um de nós pensa sobre a medicação parece influenciar a
forma como os nossos receptores funcionam”, escreve ele. “Talvez as
nossas intenções e expectativas possam também moldar novos receptores ou
alterar a sensibilidade dos já existentes.”
Fonte: Epoch Times Via: ArquivosDoInsolito
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