Foto: Bristol Museum & Art Gallery
Avistamentos de grandes felinos
predadores têm sido relatados por muitos anos em todo o Reino Unido e continuam
a ser objeto de controvérsia e debate entre os especialistas.
Uma teoria para
explicar a sua presença é que quando a lei de 1976 dos animais selvagens foi
introduzida, muitos proprietários de gatos de estimação exóticos decidiram
liberta-los no ambiente selvagem.
Uma análise dos restos de um lince canadense que remonta a mais de um século, porém, ajuda agora a lançar uma nova luz sobre o fenômeno.
Uma análise dos restos de um lince canadense que remonta a mais de um século, porém, ajuda agora a lançar uma nova luz sobre o fenômeno.
Um novo estudo mostrou que um lince canadense vagava no Reino Unido na virada do século 19 depois que os restos do animal foram descobertos no depósito de um museu.
Uma
equipe de cientistas de quatro universidades britânicas
disseram que a descoberta é o primeiro exemplo de um "grande gato alienígena" no país.
Eles analisaram o esqueleto da criatura e a reconstruiram para descobrir
"provas concretas" de que grandes felinos exóticos viveram aqui mais cedo
do que se pensava anteriormente.
Eles argumentaram que seu estudo desmente a afirmação popular de que gatos
selvagens só apareceram após a introdução da lei dos Animais Selvagens de 1976, que
foi introduzida para lidar com uma moda crescente de animais de
estimação exóticos e potencialmente perigosos.
Mas os estudiosos acreditam que tais "grandes gatos britânicos ferozes"
podem ter vivido na natureza muito antes, através de fugas e de
libertações deliberadas.
Não existe evidência de que tais animais foram criados na natureza. A
nova teoria se segue a redescoberta do animal misterioso em um depósito
subterrâneo no Bristol Museum and Art Gallery.
O lince foi baleado por um fazendeiro no campo de Devon no início de 1900, após ter matado dois cães.
No laboratório, testes em ossos e dentes do espécime mostraram que foi mantido em cativeiro por tempo suficiente para desenvolver uma severa perda de dentes e placa.
Em seguida, ele fugiu ou foi deliberadamente solto na vida selvagem, segundo a equipe. A análise de DNA do antigo pelo do lince se provou inconclusiva, possivelmente devido a produtos químicos aplicados na pele durante a taxidermia.
"Tem havido avistamentos suficientes de grandes felinos exóticos, com data anterior a 1976, para lançar dúvida sobre a ideia de que uma peça de legislação feita em 1976 explica todas as versões desses animais no Reino Unido", disse o co-autor Dr. Darren Naish.
Especialistas das universidades de Southampton, Durham, Bristol, Aberystwyth, também contribuiram para o estudo, publicado no jornal Historical Biology.
Em 1903, os curadores Edwardianos originalmente classificaram-no como um lince euro-asiático - um parente próximo do lince canadense.
O pesquisador chefe, Ross Barnett, do Departamento de Arqueologia da Universidade de Durham, disse: "Este lince selvagem Edwardiano fornece provas concretas de que, embora raros, felinos exóticos têm ocasionalmente sido parte da fauna britânica por mais de um século.
"Os restos desse animal são significativos, porque representam o primeiro grande felino histórico da Grã-Bretanha."
Os pesquisadores dizem que linces da Eurásia existiram em estado selvagem na Grã-Bretanha muitas centenas de anos atrás, mas foram quase certamente extintos por volta do século 7.
O Doutor Greger Larson, um membro da equipe de pesquisa da Universidade de Durham e um especialista em migração de animais, disse: "Todos os anos há uma ou outra afirmação de que os grandes felinos vivem em estado selvagem na Grã-Bretanha, mas nenhuma dessas alegações foram comprovadas. "Parece que os grandes felinos são para a Inglaterra o que o monstro de Loch Ness é para a Escócia."
No laboratório, testes em ossos e dentes do espécime mostraram que foi mantido em cativeiro por tempo suficiente para desenvolver uma severa perda de dentes e placa.
Em seguida, ele fugiu ou foi deliberadamente solto na vida selvagem, segundo a equipe. A análise de DNA do antigo pelo do lince se provou inconclusiva, possivelmente devido a produtos químicos aplicados na pele durante a taxidermia.
"Tem havido avistamentos suficientes de grandes felinos exóticos, com data anterior a 1976, para lançar dúvida sobre a ideia de que uma peça de legislação feita em 1976 explica todas as versões desses animais no Reino Unido", disse o co-autor Dr. Darren Naish.
"Parece mais provável que fugas e libertações tenham ocorrido ao longo da história, e que essa presença
contínua de alienígenas, explica o fenômeno "do grande gato britânico".
Especialistas das universidades de Southampton, Durham, Bristol, Aberystwyth, também contribuiram para o estudo, publicado no jornal Historical Biology.
Em 1903, os curadores Edwardianos originalmente classificaram-no como um lince euro-asiático - um parente próximo do lince canadense.
O pesquisador chefe, Ross Barnett, do Departamento de Arqueologia da Universidade de Durham, disse: "Este lince selvagem Edwardiano fornece provas concretas de que, embora raros, felinos exóticos têm ocasionalmente sido parte da fauna britânica por mais de um século.
"Os restos desse animal são significativos, porque representam o primeiro grande felino histórico da Grã-Bretanha."
Os pesquisadores dizem que linces da Eurásia existiram em estado selvagem na Grã-Bretanha muitas centenas de anos atrás, mas foram quase certamente extintos por volta do século 7.
O Doutor Greger Larson, um membro da equipe de pesquisa da Universidade de Durham e um especialista em migração de animais, disse: "Todos os anos há uma ou outra afirmação de que os grandes felinos vivem em estado selvagem na Grã-Bretanha, mas nenhuma dessas alegações foram comprovadas. "Parece que os grandes felinos são para a Inglaterra o que o monstro de Loch Ness é para a Escócia."
O lince está agora exposto ao público no museu de Bristol.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Telegraph Via: Arquivos do Insolito
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