O Triângulo das Bermudas - ††† Universo Sobrenatural †††

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Triângulo das Bermudas



A lenda do Triângulo das Bermudas deve muito ao episódio conhecido como Vôo 19. Cinco aviões Avenger da Marinha dos Estados Unidos executavam uma missão de treino – denominada Missão 19, que acabou emprestando parte de seu nome ao caso– em 5 de dezembro de 1945 quando, tiveram algum tipo de problema e desapareceram. Seus destroços nunca mais foram encontrados. Aumentando o mistério, o avião de resgate Martin Mariner que partiu logo em seguida com a missão de localizá-los e resgatá-los, misteriosamente desapareceu.

Este, no entanto, foi mais um dos muitos episódios que contribuíram para a consolidação da fama de "Triângulo do Diabo" da região de aproximadamente 1,14 milhão de metros quadrados cercada por uma linha imaginária que começa em algum ponto próximo a Melbourne, na Florida, passa pelas ilhas Bermudas, Porto Rico, e volta para a Florida.

O termo "Triângulo das Bermudas" foi cunhado em 1964 por Vincent H. Gaddis, um escritor e investigador que se especializou nos fenômenos inexplicados. Mas quem mais contribuiu para a divulgação dos tais mistérios da região foi sem dúvida o escritor Charles Berlitz, que também escrevia sobre UFOs e acabou fazendo diversas suposições associando ambos os fenômenos.

O primeiro registro de desaparecimento do qual se tem notícia data de março de 1918, quando o navio americano USS Cyclops sumiu nas águas imprevisíveis e sujeitas a mudanças climáticas repentinas do Triângulo. A primeira associação do Triângulo das Bermudas ao fenômeno UFO, no entanto, viria bem depois. Em 16 de setembro de 1950, o repórter E.V.W.Jones, da Associated Press, noticiou o que caracterizou como "misteriosos desaparecimentos de navios e aviões entre o litoral da Flórida e as Bermudas", com uma coletânea de desaparecimentos registrados. Cinco anos depois, o famoso pesquisador de UFOs M.K.Jessup abordou as história de W.Jones em seu livro The Case for the UFO (O Caso dos OVNIs), onde sugeriu que a responsabilidade pelos incidentes cabia a inteligências alienígenas, que teriam capturado os aviões com uma gigantesca nave-mãe. Tal ponto de vista até hoje é defendido muitos autores, junto com especulações das mais fantásticas, como passagens dimensionais, aberrações do espaço-tempo, anomalias eletromagnéticas extraordinárias, bolsões de metano etc.

Desde então, dezenas de livros e matérias foram publicadas explorando outros misteriosos desaparecimentos e acidentes com aeronaves e embarcações na região. Durante algum tempo, foi o assunto preferido de jornais tablóides sensacionalistas. Curiosamente, com a modernização dos equipamentos de navegação e localização, os eventos "misteriosos" foram se tornando cada vez mais raros, a ponto de praticamente não serem mais notificados nos dias atuais.

De volta ao Vôo 19, de 1945, um dos maiores pesquisadores do fenômeno "Triângulo das Bermudas", Larry Kushe, autor do livro The Bermuda Triangle Mystery – Solved (O Mistério do Triângulo das Bermudas – Solucionado, vê a história de um ângulo bem diferente. Escritor técnico, piloto comercial e instrutor de vôo, desde 1972 ele vem coletando informações sobre os desaparecimentos na região. Seu interesse começou justamente por causa do Vôo 19, sobre o qual escreveu o livro The Disappearance of Flight 19 (O Desaparecimento do Vôo 19). Resultado de sua pesquisa em todos os relatórios da Marinha sobre o episódio, bem como uma ampla procura em todos os registros de imprensa e testemunhos de pessoas que tiveram alguma relação com o acontecido (e baseado em dados que outros escritores omitiram, como a tempestade registrada no mesmo dia), Kushe conclui que tudo não passou de uma grande sucessão de erros e trágicos acontecimentos. Para ele, os instrumentos do aparelho que comandava a missão falharam e os aviões de treino não estavam equipados com instrumentos de navegação. A confiança excessiva do comandante da missão, Charles Taylor, em seu conhecimento das rotas aéreas na região acabaria levando-os a perderem-se no meio da violenta tempestade. O grupo provavelmente ficara sem combustível, não longe de terra, e os destroços estão esperando serem descobertos em algum ponto em águas bastante profundas. Quanto ao Martin Mariner de resgate que sumiu a seguir, não era por acaso, lembra Kushe, que seu apelido era bomba voadora, já que defeitos em seu projeto permitiam que gases do combustível escapassem para o interior da aeronave, o que podia causar uma enorme explosão, até com o simples acender de um cigarro (vários acidentes com a aeronave foram registrados em conseqüência disso). E naquele dia a tripulação saíra nervosa, para a seguir tentar achar, no meio de uma tempestade torrencial, amigos provavelmente mortos.

Em sua busca histórica, Kushe não encontrou qualquer referência a uma última comunicação do comandante dos Avenger, comentada dos escritos de Charles Berlitz, sobre um "estranho pedido de SOS". Aliás, em outros episódios, Kushe relata que encontrou discrepâncias entre os reais acontecimentos e o relato de Berlitz, o que o tornou um dos maiores críticos do escritor. "Se Berlitz afirmar que um barco é vermelho, a possibilidade de ele ser de outra cor é quase uma certeza", é umas das frases históricas atribuída a Kushe.

O fato é que Berlitz continua o escrevendo livros sobre mistérios da humanidade, defendendo descobertas como uma pirâmide gigantesca no Atlântico, prova inequívoca da existência da Atlântida, e ainda a Arca de Noé.

Enquanto isso, recentemente, um porta voz da maior seguradora do mundo, a Lloyd's, de Londres, reafirmou em documentário apresentado no canal de tevê por assinatura Discovery Channel que não há taxas extras para seguros de embarcações e aeronaves com rotas regulares pelo Triângulo das Bermudas, simplesmente porque não há um índice de acidentes maior do que em qualquer outro lugar do mundo. Foi uma reafirmação porque, em carta a Mary Margaret Fuller, editora da revista Fate, em 4 de abril de 1975, outro porta-voz escreveu: "Segundo os registros da Lloyd's, 428 navios foram dados como desaparecidos em todo o mundo desde 1955 e talvez lhe interesse saber que nosso serviço de inteligência não encontrou provas que corroborem a alegação de que há mais perdas no ‘Triângulo das Bermudas’ do que em qualquer outro lugar".


FONTE:REVISTA VIGÍLIA / extraterrestresemdiscussao

Um comentário:

  1. EU ACREDITO EM BURACOS NEGROS NA ATMOSFERA AONDE NAVIOS E AVIOES ENTRAM E FICAM PRESOS,UM LUGAR AONDE O TEMPO PARROU A QUARTA DIMENÇÃO.

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