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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Um dinossauro mumificado confirma a sua semelhança com os modernos répteis e aves



Evidências de pele mineralizada do hadrosauro 'Dakota'. Foto: Phillip Manning


O Homem de Piltdown já passou à história como uma das maiores fraudes da paleontologia. Uma mandíbula de orangotango unida artificialmente a um crânio humano atual enganou durante anos os especialistas, e foi considerado como um novo e revolucionário antepassado do 'Homo sapiens'.

Tudo aconteceu no início do século XX, quando a tarefa de datar um fóssil e examina-lo não contava com a tecnologia de hoje.

Se alguém que Piltdown tenha semeado as sementes do ceticismo tenha dúvidas da existência dos dinossauros, poderá encontrar em um novo estudo publicado na última edição da revista britânica "Prooceedings of The Royal Society" novas evidências desses animais ; provas além de ossos fossilizados ou icnitas.

Phillip Manning do Manchester Museum e colegas realizaram uma análise abrangente da estrutura e composição dos tecidos mineralizados (pele, falanges, tendões), que pertenceram a um hadrosauro do final do Cretáceo, pouco antes do crepúsculo do longo reinado de seus congêneres na Terra.

Os resultados confirmam que a estrutura da pele do réptil pré-histórico é igual a das aves e crocodilos modernos, os seus descendentes. Algo que era suposto, mas que se demonstra, desta vez com evidências concretas.

Os fragmentos orgânicos do espécime encontrado vieram da prolífica formação de Hell Creeks, na Dakota do Norte. O hadrosauro ( 'Edmontosaurus sp. ") em questão, foi batizado como "Dakota ".


Extraordinária conservação


Que se encontrem tecidos moles de tamanha antiguidade não é, apesar de ser sempre saboroso para a ciência, uma rigoroso novidade.

A coincidência de vários fatores ambientais- enterramento súbito e conservação em um local pobre em oxigênio-pode permitir que os tecidos orgânicos, que em condições normais se decomporiam e desapareceriam rapidamente, possam durar por um tempo extraordinário.

Mas o estudo é inovador em seus procedimentos. As provas bem aproveitadas, podem levar a resultados interessantes. "

É uma das análises mais completas que se fez até agora dos restos de um dinossauro ", comentou com elmundo.es José Luis Sanz, da Universidade Autônoma de Madrid e o maior expert em dinossauros da Espanha.

"Foram utilizadas diferentes técnicas de observação para tentar entender os mecanismos que permitiram a preservação desses tecidos", acrescentou.

As partes moles encontradas são falanges, pele e tendões ossificados. A "autópsia" revelou que o hadrosauro foi enterrado abruptamaente nas margens arenosas de um rio e coberto com um fino sedimento que envolveu a pele formando uma espécie de cimento.

Embora a análise dos restos do animal não tenha obtido proteínas intactas, ela demonstra a presença de estruturas celulares, blocos de aminoácidos que uma vez formaram as proteínas. Toda uma lição de conservação.



Fonte: El Mundo

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