Fantasmogênese é a produção ectoplasmática de um fantasma. O ectoplasma é
descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância
etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se
até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível,
tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável,
assumindo a forma e algumas características de objetos ou seres
orgânicos, inclusive corpos humanos completos.
O pesquisador James Black teria pesquisado a química do ectoplasma
chegando até mesmo a postular a fórmula molecular. Já o pesquisador
Ernesto Bozzano, relata em seu livro “Pensamento e Vontade”, que a
substância ectoplásmica já era bem conhecida pelos alquimistas do século
XVII, como Paracelso, que a denominou Mysterium Magnum, e Thomas
Vaughan, que a definiu por Matéria Prima.
Também o polímata Emanuel Swedenborg, grande espiritualista do século
XVIII, realizou experimentos com a substância sem empregar o termo
ectoplasma, registrou sobre “uma espécie de vapor que lhe saía de todos
os poros, um vapor d’água assaz visível, que descia até roçar no
tapete…
O criador do termo, C. Richet, Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1913
por descobrir a anafilaxia (uma reação alérgica), dedicou-se a trabalhos
com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de
materialização produzidos por Eva Carrière e alguns outros médiuns.
Eva Carrierre em uma seçao mediúnica
No final do século 19, Willian Hope um joalheiro de Crewe na Inglaterra, se juntou a mais seis amigos e criou o Círculo Espiritual de Crewe, uma sociedade secreta que se dedicava ao estudo de fotografias espirituais.
Durante as primeiras décadas do século seguinte, o Círculo de Crewe
produziu dezenas de fotos em que humanos de carne e osso se confundiam
com entidades espirituais.
O talento de Hope para capturar os espíritos em fotografias supostamente
se deu por volta de 1905, quando ele e um amigo estavam se revezando em
fotografar um ao outro. Em uma foto que foi tirada por Hope, houve um
“extra” – a imagem de uma pessoa que não estava fisicamente presente
quando a foto foi tirada, era a irmâ falecida do amigo em questão.
No começo eles tiravam as fotos, mas queimavam os negativos para não
serem acusados de bruxaria, mas quando o arcebispo Thomas Colley,
entusiasta espírita se juntou ao grupo, seus estudos começaram a ser
publicados. Algumas fotos tiradas pelo Circulo de Crewe:
As fotografias de fantasmas são consideradas por alguns pesquisadores dos fenômenos parapsíquicos e espirituais como uma fonte confiável de informação e contato com outras dimensões. Desde que devida e criteriosamente analisadas.
Fonte: Mundo Freak Via: ArquivosDoInsolito
Nenhum comentário:
Postar um comentário