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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Omayra Sánchez - A verdade por trás da foto mais trágica da história



A verdade por trás da foto mais trágica da história

Em 1985, a vida de muitos colombianos mudou radicalmente: o vulcão Nevado del Ruiz arrasou com o povoado de Armero, causando grandes estragos. Muitos dos moradores perderam suas moradias e outros mais, a vida.

A erupção do vulcão, considerado como o pior desastre natural da história da Colômbia, feriu 800 mil pessoas e custou a vida de mais 25 mil.

O desastre foi tão grande que atraiu a atenção de milhares de jornalistas entre os quais se encontrava o fotógrafo Frank Fournier, que se tornou famoso naquele ano de 1985 por receber o prêmio World Press Photo, com uma imagem que deu a volta ao mundo e que se converteria em uma das fotografias mais comoventes da história marcando o início do que hoje chamamos "globalização", pois a agonia foi acompanhada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo.

Quando Frank Fournier pisou o território colombiano, dirigiu-se rapidamente ao local onde ocorreram os fatos. No momento que chegou ao povoado de Armero, um camponês comentou sobre uma garota que precisava de ajuda. Sem pensar duas vezes, pediu ao homem em questão que o levasse aonde se encontrava a menina.

- "Quando cheguei ao local ela estava quase sozinha, algumas poucas pessoas rodeavam-na, mas no entanto os bombeiros ajudavam outra pessoa um pouco mais distante dali", comentou Fournier

- "Estava dentro de um grande poço, presa da cintura para abaixo por concreto e outros escombros de casas que foram destruídas. Já aguentava três dias nessa situação, estava dolorida e muito confusa".

Esta menina de nome Omayra Sánchez de treze anos manteve-se com vida durante 60 horas, lutando incansavelmente para salvar sua vida. Testemunhas contam que, quando os repórteres chegaram, estava com a cabeça recostada sobre um pedaço de pau, que colocaram próximo a ela como único recurso para propiciar-lhe um pouco de conforto.

O repórter da BBC disse que em dado momento ela disse um "Ai...!" que lhe cortou a alma:

- "Mas em momento algum ela chorou, não nos olhava com súplica, não parecia derrotada, seu olhar tinha muito uma valentia indômita como se nos dissesse, 'ei, eu estou bem!".

Durante os três dias que permaneceu viva, vários bombeiros tentaram lhe salvar a vida; no entanto a tarefa era muito complicada, pois se tentassem tirá-la pela força podia perder as pernas e no pior dos casos destroçar toda a coluna.

Foi assim que decidiram pedir as autoridades locais uma moto-bomba para retirar a água, para que dessa forma fosse possível retirar o material que a aprisionava; no entanto, esta nunca chegou.

Os bombeiros em mais de uma ocasião pronunciavam palavras de ânimo:

- "Aguenta ai garota, juramos que vamos tirar você daqui". Ao que ela respondia:

- "Vão descansar um pouco e voltem depois para tirar-me".

No terceiro dia, a uma da manhã, Omayra começou a delirar. Testemunhas assinalam que às três da manhã a menina comentou:

- "Acho que já vou, o Senhor está me esperando". Poucos minutos depois a menor faleceu...

Durante esses dias de agonia, manteve-se pensando somente em voltar a escola e em suas provas, ao mesmo tempo que mandava uma mensagem de conforto a sua mãe.

A foto de Frank Fournier originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas. A imagem foi publicada meses após que a garota falecesse.

Não existe uma túmulo específico, porque foi enterrada ali mesmo onde morreu já que chegaram a conclusão que para tirá-la teriam que cortar as pernas e sua mãe não quis que fosse assim.

A famosa imagem de Omayra e a grande pena que o mundo sentiu nesse dia, fazem com que hoje em dia seja uma espécie de lugar de peregrinação e muitas pessoas consideram-na uma santa, inclusive.

Muito possivelmente, 90% do mundo atual não sabe quem foi Omayra Sánchez, afinal é só mais uma garota que morreu em decorrência da erupção de um vulcão de um pais do terceiro mundo. Mas por sua integridade e serenidade ao enfrentar uma situação tão adversa, faz com que seja merecedora de nossa mais nobre admiração para que seja lembrada sempre como uma pequena heroína de nossos dias.


Fonte: MDIG

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