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segunda-feira, 29 de junho de 2009

O cometa de Tunguska cada vez mais provável

Tunguska

A análise de uma nuvem provocada pelo ônibus espacial reforça a hipótese.

A misteriosa explosão que destruiu mais de 2.000 quilômetros quadrados de floresta, em Tunguska na na Sibéria em 1908 foi quase certamente causada por um cometa que chegou muito próximo à Terra.

Esta hipótese (também se pensa em um asteróide), foi reforçada pelo estudo, após 100 anos, das emissões de um ônibus espacial lançado em 2007.

Os dois eventos estão conectados através de algumas nuvens, chamadas noctilucentes que foram vistas em ambos os casos, por vários dias.


Nuvem noctilucente


São nuvens raras, que brilham à noite, compostas de partículas de gelo e que só se formam em grandes altitudes (80 km) ou em temperaturas muito baixas.

Dizem os pesquisadores da Universidade de Cornell (Estados Unidos), que o lançamento de um ônibus espacial tem o mesmo efeito sobre a atmosfera da Terra que a aproximação de um cometa.

Em ambos os casos, uma grande quantidade de vapor de água (300 mil toneladas no caso do ônibus espacial) é injetado na atmosfera e é redistribuído para os pólos mediante um mecanismo de
turbulência bidimensional, resultando em nuvens noctilucents em áreas remotas do evento.

Michael Kelley e seus colegas de investigação detectaram o fenômeno meteorológico após o lançamento da Endeavor em 8 agosto de 2007, mas estas nuvens já haviam sido vistas após outros lançamentos em 1997 e 2003.


Após a explosão em Tunguska, em 1908, havia nuvens brilhantes no céu noturno, em muitas partes da Europa, incluindo o Reino Unido, de acordo com numerosos testemunhos confiáveis.

Se o cometa tivesse começado a quebrar em pedaços na mesma altura do ônibus espacial após o lançamento, também as teria causado.

Os cientistas de Cornell acreditam que se conhece pouco o funcionamento da atmosfera nessa altura e que a chave são turbilhões energéticos que capturam e transportam o vapor de água.

"Existe um meio de transporte desses materiais para dezenas ou milhares de quilômetros de distância, em um tempo muito curto e não há ainda um modelo que o prediga", disse Kelley.

"É física nova e inesperada." A investigação será publicada na revista Geophysical Research Letters.


Fonte: El País /arquivosdoinsolito

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