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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Casos verídicos de Xenoglossia

Casos de xenoglassia autêntica são raros. “Xenoglassia recitativa” é a recitação de um idioma não aprendido, sem compreensão nem capacidade de diálogo. A “xenoglassia com compreensão” é a habilidade de conversar em idioma desconhecido. Em geral, a xenoglassia acontece durante a regressão hipnótica de maneira fragmentada e recitativa. Na maioria dos casos, os graus de incorreção é bastante elevado, o que torna difícil provar que o indivíduo não colheu as frases em algum ponto de uma vida dedicada à leitura ou ao aprendizado.
Contudo, existem alguns casos de xenoglassia com compreensão aparentemente sem explicação natural. Em 1862, um hipnotizador chamado Prince Galitzin hipnotizou uma mulher alemã inculta que começou a falar um francês fluente, idioma que não conhecia. Ela afirmou que vivera na França, no século XVIII, era mulher e assassinara o marido, e hoje estava sendo punida com uma vida de pobreza.

Três casos modernos de xenoglassia com compreensão têm sido estudados profundamente:

“Gretchen”

Carrol Jay era ministro metodista em Elkton, Virgínia, e começou a utilizar a hipnose com sua esposa, Dolores, na tentativa de aliviar as dores que ela sentia nas costas. Durante uma sessão em 1970, enquanto ela estava em transe, ele perguntou se suas costas ainda doíam. Ela respondeu em alemão, “Nein”. Em sessão subseqüente, ela começou a falar alemão novamente, identificando-se como “Gretchen”. Dolores Jay jamais havia estudado o alemão. casos xenoglossia, xenoglossia, xenoglossia, dom de linguas, casos xenoglossia, xenoglossia, xenoglossia, dom de linguas
Gretchen continuou a aparecer em outras sessões hipnóticas. Compreendia as perguntas feitas em inglês simples, mas respondia apenas em alemão imperfeito. Disse que era Gretchen Gottlieb, filha do prefeito de Eberswalde, Alemanha, falecida aproximadamente aos dezesseis anos, depois de violenta surra. Baseando-se em suas descrições, aparentemente ela viveu na segunda metade do século XIX. casos xenoglossia, xenoglossia, xenoglossia, dom de linguas, casos xenoglossia, xenoglossia, xenoglossia, dom de linguas
Dolores Jay temia estar sendo possuída pelo espírito da menina morta; não acreditava que pudesse ter vivido antes como Gretchen. Alguns parapsicólogos e outros especialistas que investigavam o caso supuseram que “Gretchen” seria uma personalidade fictícia produzida pelo subconsciente de Jay, como forma de expressar recordações profundamente escondidas. Jamais chegou-se a uma explicação definitiva.

“Jensen”

Outra mulher americana hipnotizada pelo marido (um médico), T.E. (não são suas iniciais verdadeiras), da Filadélfia, começou a falar uma língua desconhecida para ela. Em sessões realizadas em 1955 e em 1956, T. E. falou em sueco arcaico e colonial, com voz grave. Identificou-se como “Jensen”, lavrador. Jensen não falava fluentemente; contudo, sua dicção assemelhava-se à de uma pessoa que fala em sua língua nativa. T. E. jamais estudara qualquer idioma escandinavo.

Jensen forneceu apenas detalhes esparsos sobre si mesmo, um deles sobre sua morte depois de sofrer uma pancada na cabeça. Curiosamente, T. E. sofria de dores de cabeça. Pela sua fala, deduziu-se que Jensen vivera no século XVII. casos xenoglossia, xenoglossia, xenoglossia, dom de linguas, casos xenoglossia, xenoglossia, xenoglossia, dom de linguas
Dentre os investigadores, encontrava-se Ian Stevenson, que deduziu ser a capacidade de falar sueco de T. E. realmente paranormal. Assim, o caso foi considerado uma evidência da reencarnação.

“Sharada”

Uttara X., mulher hindu nascida em 1941, tinha 33 anos quando uma personalidade de idioma bengali manifestou-se em sua vida. Uttara falava marathi, mas esforçara-se por aprender um pouco de bengali na infância; sentia grande afinidade com esse dialeto. O aparecimento de Sharada deu-se depois de prolongada doença física e tensão psicológica. Durante mais de oito anos, Sharada se apossara completamente da vida de Uttara por períodos que iam de algumas horas a 41 dias no máximo. Esses períodos eram precedidos de premonições de Uttara.Sharada falava bengali fluentemente, e cantava músicas bengali. Dizia pertencer à casta dos brâmanes (a família de Uttara ao pertencia a essa casta) e recusava-se a acreditar que estava morta. Vivera na primeira metade do século XIX, fora casada e estava grávida de sete meses. A última recordação de sua vida foi a picada de uma cobra e ela caindo inconsciente. Despertou no corpo de Uttara. Estava profundamente angustiada para perceber que sua família há muito falecera.

Sharada apreciava roupas e maneirismo do século XIX, e era muito mais extrovertida do que Uttara. Registros existentes (poucos) indicavam que um homem que poderia ter sido seu pai morrera por volta de 1827.

O prof. V.V.Akolkar, parapsicólogo de Puna, Índia, investigando o caso, concluiu que a regressão de Uttara, do qual Sharada fazia parte, foi causada por diversos fatores: sua “extrema exaustão psicológica”, aspirações não-satisfeitas ao matrimônio e maternidade e a prática da meditação, que acelerou sua evolução espiritual. Akolkar também ressaltava que o Bhagavad-Gita afirma que pessoas incapazes de atingir os estados superiores do ioga nascem em famílias de tendências espiritualistas. As aparições de Sharada começaram a diminuir quando Uttara atingiu os quarenta anos. Akolkar alega que isso talvez coincida com a diminuição da esperança de ser mãe.



Fonte: eujavifantasmas

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