Pescadores Fotografam Animal Desconhecido

Na cidade de Rafard, pescadores fotografam estranho animal

No final de maio passado, três moradores da cidade de Rafard - que pedem para se manter anônimos - fotografaram um animal desconhecido às margens do açude São José, num lugar chamado Passagen da Pedra, nas redondezas da cidade. Era noite e o grupo, como costumava fazer com frequência, pescava em uma das margens do açude. Por volta das 20 horas, quando já estavam recolhendo seus utensílios, ouviram um ronco estranho vindo do interior de uma pequena ilhota, cercada por taboas, bem em frente o local onde estavam. "Logo começamos a ouvir também um barulhão de mato quebrando", relatou um dos pescadores.

Pensaram tratar-se de algum animal selvagem e, como estavam desarmados, ficaram atentos e assustados. Foi então que o bicho irrompeu na margens da ilhota entre as varas de taboas, numa região alagada e pantanosa. De onde estavam não conseguiram divisar do que se tratava. "Como o bicho ficou quieto, pensamos que era uma capivara e respiramos aliviados" contou o pescador. Um dos integrantes do grupo trazia uma pequena máquina fotografica na bolsa e decidiu registrar a imagem. "Agi com a maior naturalidade. Fiz a foto e fomos embora. O Flash é muito rápido e, é claro, não conseguimos ver nada", diria ele.

O filme ainda ficou quase uma semana guardado. Só quando o revelou, o pescador se deu conta que fotografara um animal muito estranho. Mostrou a fotografia a vários amigos e, dias depois, acabou chegando ao pessoal da Cepex. A imagem, muito escura na foto original, foi computadorizada. O Cepex suspeitou que poderia tratar-se de um símio de grande porte, talvez foragido de algum circo ou zoológico nas redondezas. Por isso procurou especialistas do Museu de Zoologia da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas. Eles foram taxativos: "Este animal não existe, só pode tratar-se de uma fraude".

A fotografia foi encaminhada para especialistas em análise de imagens da imagens da própria unicamp na tentativa de detectar uma possível fraude. Eles a submeteram aos seus computadores e descartaram qualquer indício de sobreposição de imagens. A foto realmente havia sido feita no local. Uma equipe do Cepex foi até lá e relatou: "Trata-se de uma área de difícil acesso, onde só se pode chegar por barco. Para chegar no ponto exato onde se encontra o animal da foto, qualquer homem de estatura mediano teria que caminhar dentro do charco com lama até a altura da barriga". Se houve fraude, exigiu muito esforço.

Fonte: sobrenatural.org