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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Franek Kluski

Sessão com Franek Kluski (2º da esquerda para a direita)

Considerado o gigante dos médiuns no tema das materializações. Jamais lhe pegaram tentando simular algum ectoplasma (D.D.Home também nunca foi pego em fraude). Foi estudado muito intensamente, dada sua extraordinária capacidade, por grandes investigadores da época, que realizaram com ele provas que deram a volta ao mundo.

Ele era um individuo muito emotivo, que apresentava zonas de intensa sensibilidade na nuca e no antebraço esquerdo. Viveu entre 1874 e 1944. Durante as sessões mediúnicas seu ritmo cardíaco era fortemente acelerado, elevando suas pulsações a um nível preocupante. No final da experiência ele se queixava de uma sede insaciável, bebendo grandes quantidades de água. As vezes, no dia seguinte a uma sessão, seu corpo aparecia coberto de chagas sanguinolentas que se curavam rapidamente em dois ou três dias. Ele tinha antecedentes familiares destas faculdades na figura de seu pai, que ainda que possuísse estes dons, nunca participou em sessões espíritas; também parecia seu tio possuir estes dons, que era sacerdote católico.

De noite seu quarto era lugar de encontro de indivíduos do outro mundo, assim dizia ele. Mas estas visitas não lhe causavam nenhum temor.

Suas poderosas faculdades surgiram muito cedo, e seus amigos participavam das aparições que surgiam numa tenda que ele mesmo havia construído com duas cadeiras sobre as quais colocava um chalé. Lá dentro eles puderam ver as figuras de um irmão e de uma irmã já falecidos. Na puberdade, as alucinações chegaram a ser muito frequentes. Ele costumava visitar cemitérios e bosques solitários, surgindo então a sua volta aparições de todo o tipo, desde seus pais, que já havia morrido, até fantasmas de diversos animais: cachorros, gatos e lobos, que se situavam perto dele. Dos 20 até os 46 anos, prestou pouca atenção ao mundo das alucinações em que se encontrava imerso, preferindo casar-se e cuidar de finanças. No final do inverno de 1918-1919, assistindo uma sessão mediúnica na qual atuava o dotado Guzik, os assistentes tiveram a idéia, depois que o médium foi embora, de reunirem-se a fim de comprovar se eram capazes de produzir algum fenômeno. A surpresa não se fez esperar, surgindo formas luminosas (Fotogênese) sobre a cabeça de Kluski. A partir deste acidente começou a carreira mediúnica de Franek no Instituto Metapsíquico, onde ele se prestou a ser estudado sem outro interesse que o de estar ao serviço da ciência. Os controles que se levavam a cabo nas experiências das quais ele fazia parte foram simples. Seguravam-lhe as mãos e lhe controlavam os joelhos e as pernas. Não era um médium que oferecesse dificuldade para ser controlado, já que mantinha uma imobilidade quase absoluta ao longo de toda a sessão, apoiando algumas vezes a cabeça sobre a mesa ou sobre o experimentador que se encontrava ao seu lado. O repertório de seus fenômenos era de grande variedade. Observaram-se com ele materializações humanas, animais, formas luminosas e inclusive fenômenos de movimento de objetos.

O doutor Geley, que se ocupou do estúdio deste dotado, nos descreve o percurso de suas materializações, indicando que no momento em que iam começar, percebiam no ambiente um intenso cheiro de ozônio que se desvanecia ao finalizar as mesmas.

Franek Kluski materializou vários animais em suas sessões. Estas fotos, de uma sessão realizada em 30 de agosto de 1913, mostra a formação de uma ave atrás do pescoço do médium


Molde de Parafina de uma mão feita durante sessão na cidade de Varsóvia



Referências:

- Mistérios do Desconhecido - Ed. Século Futuro - Vol 04



Fonte: Sobrenatural.org

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