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sábado, 10 de janeiro de 2015

Medo de fantasma






 
Por que algumas pessoas têm horror a assombração? Especialistas relacionam o medo a um sistema de construção ligado a crenças e costumes.
 
 

Para o psicólogo clínico Shouvo Abe são muitas as pessoas que buscam os serviços de psicólogos e psicanalistas em busca de curar-se do medo, que de certa forma os incapacita. Ele explica que o medo está sempre relacionado ao desconhecido, a algo que possa trazer prejuízo, ou a algo que a pessoa considera ameaçador e que não sabe como lidar.



Acrescenta que o fenômeno “medo” pode ser percebido através de vários âmbitos e cada cultura possui seus medos e ferramentas próprias para se defender deles. É na infância que os medos sofrem processo de intensificação promovidos pela família e sociedade, as quais criam dispositivos de amedrontamento para suas crianças.


“Para entender essa cultura do medo de fantasma é preciso compreender que fazemos parte de uma cultura que está mais propensa a acreditar na existência deles, fatores estes que estão amplamente relacionados à cultura e crenças das pessoas”, descreve Abe.


Quem nunca ouviu ou não conhece as canções de ninar, ditas por aí como sendo “ingênuas”: boi…boi…boi…boi da cara preta…pega essa menina…que tem medo de careta; nana neném…que a cuca vem pegar…papai foi para roça…mamãe foi trabalhar. Passadas de geração para geração, nos lares brasileiros, tais canções, na maioria das vezes, são cantadas pelos pais para acalantarem seus filhos até que adormeçam. Não sabendo eles, em alguns casos, de seus possíveis prejuízos.


Canções como essas de melodia simples e cheias de ternura, se bem observadas, percebe-se que em suas essências há espectros de terror, fato que, de acordo com a psicologia, leva as crianças, logo no início de sua existência, a afugentar seus medos dormindo.




Ainda levanta-se a hipótese de que alguns pais, na tentativa de disciplinar seus filhos, podem estar incutindo em seus inconscientes medos imaginários que poderão ou não se apresentar em outras fases do desenvolvimento. Acrescentam que a visão que se guarda da infância desses ‘perseguidores’ é profunda e assustadora em seus imaginários.



Fantasmafobia


O termo fantasma é em seu sentido original uma imagem não correspondente à realidade, ou seja, uma ilusão visual, produto da fantasia. Por extensão, o termo designa espíritos de pessoas que supostamente permaneceriam na Terra depois de sua morte.



Muitas pessoas têm medo de entrar em lugares desconhecidos, como em bosques, casas vazias ou locais escuros e podem reagir com pânico aos inexplicáveis barulhos estranhos, ou a uma sombra de uma estranha silhueta ou árvore. A tal comportamento dá-se o nome de fantasmafobia, o medo de fantasmas.


O psicólogo Ênio Francisco da Silva, 46 anos, é especialista em psicologia transpessoal, área da psicologia coerente com os ideais holísticos que buscam transcender as dualidades com estados alterados da consciência, desde os provocados pelo uso de substâncias alucinógenas até os que derivam de vivências místicas, próprias das tradições espirituais.



Para ele, cada cultura e suas crenças possuem histórias relacionadas a fantasmas, mas as crenças divergem substancialmente de acordo com o período e local, muitas vezes concordando ou discordando sobre o que são fantasmas e se realmente eles existem. Ele pontua que diretamente as pessoas não têm medo de fantasma e sim medo da morte e do desconhecido.



“Historicamente o ser humano não lida, sobretudo o ocidental, muito bem com essa questão da morte. Se você pegar, por exemplo, na Grécia na época dos filósofos Socrátes e Platão, eles lidavam com a morte com muita naturalidade, eles não tinham medo nem da morte, nem de fantasma. Mas nós pensamos diferente, em função das ideias religiosas do catolicismo e do protestantismo, nós construímos esse medo da morte”, define.



Ênio esclarece que as pessoas têm medo de fantasma porque este é alguém que surge como um representante dessa possibilidade totalmente obscura que é a morte, tornando a ideia de ver um fantasma assombrosa.


“Nosso medo não está baseado no indivíduo, mas sim no fenômeno morte, que é você partir para essa coisa que a ciência ainda não conseguiu explicar. Óbvio que quando surge alguém de lá é um susto muito grande, alguém que você considera que se acabou, de repente aparece, a pessoa acredita que vai acabar como ela também. Então, o medo é legitimado no medo que nós temos do fechamento da vida, do fim que não se pode compreender”, descreve.




Vejo gente morta



Ênio Francisco da Silva, 46 anos, conta à reportagem do Diário da Manhã que essa relação com o mundo espiritual sempre foi muito próxima dele. Lembra que dos cinco aos 12 anos de idade, era membro de uma igreja evangélica e por várias vez, enquanto membro dessa igreja, durante o louvor via os espíritos se aproximando.

Com o tempo, Ênio conta que as aparições foram se intensificando e não houve uma compreensão por parte do pastor em relação as suas visões. “Não havia mais uma explicação clara para aquelas respostas que eu estava buscando, apesar de ser extremamente claro o que eu estava vendo, passei a ser visto pelo líder da igreja como alguém que tinha um certo desequilíbrio, como se aquilo não existisse”, revela.



Ele explica que aquelas aparições lhe causam medo como em qualquer outra criança de sua idade. “Eu sentia aquele medo como qualquer outra criança, medo do escuro, medo de aparecer alguma coisa para mim em um momento que estivesse sozinho”, diz. Mas normalmente isso não acontecia, na maioria das vezes ele via a pessoa e só depois ele ficava sabendo que ela já havia falecido.


Depois de tentar encontrar respostas para aquelas visões e não encontrar, Ênio decidiu deixar, já com seus 12 anos, a igreja em que congregava. Tempos mais tarde, agora com quase 19 anos, Francisco se envolveu em uma briga onde levou três tiros. Esse dia, relata ele, foi marcado por uma experiencia sobrenatural.


“Quando levei os tiros lembro-me que no terceiro tiro vi que todo mundo correu, as pessoas começaram a correr e as balas do revólver do meu agressor acabaram e vi nessa oportunidade a chance de correr. O último tiro que levei foi na cabeça, então pensei, todo mundo está correndo, vou correr também. Calculo que devo ter corrido cerca de 9 metros e no susto, quando olhei para trás, vi meu corpo estendido no chão. Percebi naquele momento que eu também era um fantasma”.



Ênio conta emocionado que naquele momento teve a oportunidade de contemplar o seu corpo caído no chão todo ensanguentado. “Eu já estava entrando em coma, mas tive essa oportunidade, nesse momento tive a certeza plena da existência do mundo espiritual, da matéria e do espírito”, assegura. Menciona ainda que durante o tempo que ficou na UTI teve várias experiência de ver desligamentos de espíritos. “E depois que passei por essa experiência, passei a frequentar a doutrina espírita”, esclarece.



Mediunidade



Para explicar os fundamentos da mediunidade, Ênio, que hoje é especialista em psicologia transpessoal, diz que alguns cientistas tentam explicar de forma errônea a possibilidade da comunicabilidade com os espíritos como sendo o resultado de uma disfunção do processo cerebral, um defeito do lado direito do cérebro. Mas ele adverte que na realidade existe em nosso cerébro uma glândula endócrina que está situada no centro do cerébro.



E que se for colocada uma cruz no cerébro, ela estaria exatamente no meio dessa cruz. Essa glândula, ele explica, é conhecida como glândula endócrina epífise ou glândula endócrina pituitária. Ainda conforme ele, um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo, coordenado pelo doutor Sérgio Felipe que é um psiquiatra renomado internacionalmente estuda especificamente essa glândula.


O estudo teria comprovado que essa é a glândula da comunicabilidade do ser humano com os “fantasmas”. Uma vez que dentro dela existem cristais de apatita e a função desse cristal dentro do cerébro é de captar as ondas eletromagnéticas e transformá-las em mensagens.


“Essa glândula possibilita fenômenos como a telepatia, como a comunicação com os espíritos, como a possibilidade de ver os espíritos chamados aí de ‘fantasmas’. Então a mediunidade na realidade ela não é um dom espiritual, a mediunidade é uma faculdade orgânica porque a base da mediunidade está no corpo físico”, afirma.


Ele acredita que de uma forma ou outra todos os seres humanos se comunicam e mantêm uma relação com os fantasmas. “O professor francês Allan Kardec, que foi o codificador da doutrina espírita, dizia que medium é todo aquele que em grau maior ou menor recebe a influência dos espíritos, então todos nós somos médium, todos nós possuímos essa capacidade de se comunicar com fantasmas”.


Mas, acrescenta: “existem aqueles que possuem uma quantidade maior de cristais de apatita, que têm mais mediunidade e os que possuem menos cristais e consequentemente menos mediunidade.”



O paranormal na história

Muitos são os que acreditam ou acreditaram na vida pós morte e por isso dizem ter visto fantasmas. Uma história famosa diz que depois da Segunda Guerra Mundial, o ex-premiê britânico Winston Churchill teria visto e conversado com o fantasma do ex-presidente americano Abraham Lincoln, enquanto visitava a Casa Branca.


Outro que também seria acostumado a conversar com espíritos é o escritor Arthur Conan Doyle, criador do personagem Sherlock Holmes. Ele contactava médiums e acreditava assim na vida depois da morte.



Um dos pais da computação moderna, o britânico Alan Turing, também acreditava em telepatia.

(Com informações da BBC Brasil)


Saiba Mais


Celebridades que tiveram experiências sobrenaturais e você nem imaginava



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O ator relatou que estava em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, com a mulher, Glória Menezes, acompanhado de um grupo de seis pessoas. Ele diz que todos avistaram objetos estranhos voando pelo céu e que o fenômeno durou cerca de um minuto.


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Lady Gaga


A cantora teria dito que se sentia perseguida por uma fantasma chamado Ryan e chegou a gastar mais de R$ 10 mil em aparelhos que afastariam a assombração.
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Adele


A cantora acredita em sobrenatural e tem certeza que está acompanhada de fantasmas em sua mansão.


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Xuxa



A apresentadora causou espanto ao afirmar, em 2009, que acreditava em duendes, pois já tinha visto alguns deles em seu sítio.


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Katie Holmes
 


Além de ter revelado que se sentiu perseguida por fantasmas durante as filmagens de “A Chave Mestra”, a atriz contou que já foi acordada pelo espírito de sua falecida avó.





Fonte: Diário da Manhã  Via: ArquivosDoInsolito

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