Suicídio quântico (também conhecido como Imortalidade Quântica) consiste
em uma teoria criada a partir de um experimento mental no qual
imagina-se um homem sentando de frente para uma arma, que está apontada
diretamente para a sua cabeça. Essa arma é manipulada por uma máquina
que
mede o spin de fótons. A cada 10 segundos, o spin de um novo fóton é medido, e dependendo de seu valor, a arma pode disparar ou não.
mede o spin de fótons. A cada 10 segundos, o spin de um novo fóton é medido, e dependendo de seu valor, a arma pode disparar ou não.
Então imaginem esse homem nervoso com a possibilidade da morte. Ele
respira fundo e puxa o gatilho. A arma clica mas não dispara. 10
segundos depois ele puxa novamente mas a arma torna a clicar, sem que
haja disparo. Então ele puxa, puxa e puxa outras tantas vezes, e
obtém-se o mesmo resultado. Apesar de estar funcionando corretamente e
carregada com balas, não importa quantas vezes ele puxe o gatilho, a
arma nunca vai disparar porque a medida de spin do fóton permanece o
mesmo. Na teoria, ele vai continuar o processo pela eternidade,
tornando-se imortal.
Agora volte no tempo para o início da experiência. O homem puxa o
gatilho pela primeira vez, dessa vez, com uma medida diferente de spin. A
arma dispara. O homem está morto.
Mas, espere. O homem já puxou o gatilho pela primeira vez - e uma
quantidade infinita de vezes depois disso - e já sabemos que a arma não
disparou. Como pode o homem ter morrido? O homem não tem consciência,
mas ele está vivo e morto. Cada vez que ele puxa o gatilho, o universo
se divide em dois. Ele vai continuar a se dividir, uma e outra vez, cada
vez que o gatilho é puxado. Ou seja: a cada turno do experimento, as
duas possibilidades serão verdadeiras, porém, em realidades diferentes. E
cada vez mais realidades irão surgir a cada puxada de gatilho.
O suicídio Quântico foi proposto pela primeira vez em 1997, pelo então
teórico Max Tegmark (atualmente professor no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), baseada na teoria dos muitos mundos; esta teoria,
resumidamente, diz que para cada possível resultado de uma ação que
ocorra, a realidade se "divide" em uma cópia de si mesma através de um
processo instantâneo o qual Everett chamou de "descoesão".
Fonte: Show Do Medo
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