Criptozoologia - Strigoi - ††† Universo Sobrenatural †††

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Criptozoologia - Strigoi

Strigoi é uma criatura sobrenatural do folclore Romeno, classificado como um tipo de vampiro. Acredita-se que são almas atormentadas que saíram da sepultura e que quando vivos tiveram uma vida turbulenta. Alguns Strigois podem ser pessoas ainda vivas com o conhecimento de magia negra. Podem ser conhecidos também como Vampiros Imortais. Não confundir Strigoi com Shtriga.
Segundo o folclore romeno, a maioria dos Strigois tinha cabelo vermelho, olhos azuis e dois corações. Era muito difícil de reconhecê-los quando estavam transformados em outros seres, essa era uma habilidade peculiar de tais criaturas, que podiam tomar a forma de animais soturnos como morcegos, corujas, ratos, lobos, alguns répteis e até insetos. Alguns Strigois poderiam também ficar invisíveis, causando poltergeists por onde passava.
Essas criaturas se alimentavam da energia vital das pessoas sugando seu sangue, precisavam disso para sobreviver. Nunca saiam das tumbas ou de cavernas e lugares fechados onde viviam pela manhã, eles não conseguem agüentar a luz. Eles também não podem caminhar em solo sagrado como o de Igrejas. Eram os culpados pelos romenos por causar doenças e pestes em pequenos vilarejos.
As lendas contam que havia muitas maneiras de se tornar um Strigoi, geralmente era designado para aquelas pessoas que tiveram uma vida problemática, inacabada e mal vivida. Uma pessoa nascida fora de um casamento também estaria destinada a voltar após a morte como um Strigoi, juntamente com os que morreram sem terem sido batizados, ou aqueles que morreram drenados por um Strigoi.


Para evitar que uma pessoa se torne um Strigoi, os romenos enterravam uma garrafa de uísque com o falecido, isso iria evitar que ela voltaria como um ser macabro, outras tomavam medidas mais drásticas, queimando o corpo antes do enterro.

Quando algumas famílias suspeitavam que seu ente querido iria voltar como um Strigoi, também teriam a permissão de exumar o corpo para poder queimar, cortar sua cabeça ou cravar estacas em seu coração para que não se levantasse da sepultura.


Caso um Strigoi conseguisse sobreviver por 7 anos, ele poderia se tornar como uma pessoa normal, convivendo entre outras e até fingir uma vida normal, mas tendo que se alimentar de sangue e sem andar na luz solar.
Tipos de Strigois:
O escritor romeno Tudor Pamfile compilou os tipos de Strigois em seu livro de Mitologia Romena, onde descreve todo os tipos de criaturas, vampiros e Strigois, dentre eles:
Strigoaică, confundida com a Shtriga, é o feminino do Strigoi, pode ser considerada uma Bruxa que não teve uma morte certa.
Strigoi Viu, o Strigoi vivo, uma espécie de feiticeiro que suga a energia de suas vítimas, e rouba a riqueza de agricultores como leite e trigo. Tem poderes mágicos descritos por vezes como necromantes, alem de poder fazer a chuva se tornar granizo e matar humanos e animais com doenças. Também se alimentam de sangue.
Strigoi mort, considerado o tipo de Strigoi mais perigoso, aquele com natureza demoníaca descrito na postagem. Emergido de seu túmulo volta para casa para enfraquecer todos os seus parentes até que morram.

Na idade média, o croata Jure Grando foi o primeiro vampiro cuja existência foi documentada. Em sua cidade natal foi considerado um vampiro e chamado Strigoi, pois sua aparência começou a mudar e ele aterrorizou seu vilarejo até ser decapitado em 1672.

Relatado na Sérvia em 1725 um caso de Strigoi, quando um camponês morreu em um acidente rural, voltou de seu tumulo para sua casa, assombrando o filho que conseguiu se livrar, matando o pai morto-vivo.

Em 1909 o alemão Franz Hartmann descreve em seu livro ‘An Authenticated Vampire Story’ ( Uma Historia Autêntica de Vampiro) um relato sobre crianças camponesas de uma aldeia nas montanhas de Cárpatos começaram a morrer misteriosamente. Os moradores começaram a suspeitar de um conde recentemente falecido, que morava dentro da floresta teria voltado e estaria se alimentando de seus filhos. Assustados, os camponeses queimaram o castelo inteiro para impedir mais mortes.



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