setembro 2012 - ††† Universo Sobrenatural †††

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Conspirações

22:26 0
Não é só de fama que vivem os grandes personagens da história. Segredos também cercam o nome de muitas celebridades.
No entanto, entre contos e boatos, são os mitos sobre a morte destes nomes que chamam a atenção.
Isso porque as teorias conspiratórias que caminham lado a lado de alguns artistas defendem ideias totalmente diferentes das oficialmente divulgadas.
Algumas suspeitas até garantem que a morte do famoso nunca aconteceu de fato.
Teorias garantem que as “idas” de alguns astros possuem outros motivos e aconteceram de outras formas. Outras sustentam que algumas personalidades ainda podem estar circulando por aí.
Confira quem são os donos destas misteriosas histórias...


Princesa Diana

(Foto: Arquivo Famosidades)
Em 31 de agosto de 1997, a Princesa Diana havia morreu em um acidente de carro. O acontecimento se deu em Paris e Lady Di estava com seu namorado, Dodi Al-Fayed, o motorista, Henri Paul, e o guarda-costas, Trevor Rees-Jones, o único que saiu com vida.
Uma investigação concluiu que o acidente foi causado por Henri Paul estar totalmente embriagado. Mais tarde a culpa caiu em cima dos paparazzi que perseguiam o casal.
Porém, muitas teorias dão a entender que não foi bem isso o que aconteceu.
A mais forte delas seria de que o resultado do DNA do motorista teria sido trocado com o de uma vítima de suicídio e que Diana estava grávida de seu namorado.
A emissora CBS transmitiu imagens do acidente, mostrando intactos o lado traseiro e a parte central do carro em que a princesa se encontrava sem sangue ou ferimentos externos.
O jornal “Daily Mirror” publicou, em 2003, uma carta de Diana em que ela falava sobre um possível plano para matá-la.
“Essa fase particular em minha vida é a mais perigosa”, dizia.
Também estava escrito que alguém planejava um acidente em seu carro com falha nos freios e sérios ferimentos para deixar o caminho limpo para Charles se casar novamente.


Elvis Presley

(Foto: Arquivo Famosidades)
'Elvis não morreu!'. A famosa frase pode fazer sentido para muitas pessoas.
Acredita-se que Elvis era um agente do FBI que investigava o tráfico americano. Sua morte se deu para que ele continuasse em segurança com uma nova identidade. Há quem diga que ele se chama John Burrows e que até já foi visto comprando passagens em um aeroporto.
Outra curiosidade seria seu nome na certidão de nascimento, que é Elvis Aron, e o nome que está escrito em seu túmulo: Elvis Aaron Presley.
Um jornal até publicou, na época de sua morte, que o corpo no velório estava inchado demais. Teorias dão conta de que era um boneco de cera.
Até hoje seu seguro de vida não foi ativado para recebimento.


Marilyn Monroe

(Foto: Arquivo Famosidades)
Aos 36 anos, no dia 4 de agosto de 1962, Marilyn Monroe foi encontrada morta em seu quarto.
Todos disseram que a morte da diva se suicidou, ingerindo uma grande quantidade de medicamentos.
Porém, de acordo com a autópsia mais detalhada, mostrou-se que, se ela tivesse tomado comprimidos oralmente, seu estômago e intestino estariam amarelos e cheios, mas estavam vazios.
No entanto, foi encontrado em seu fígado uma quantidade altíssima de Nembrutal líquido, que só poderia ter sido injetado diretamente na corrente sanguínea.
Teorias dão conta de que o acontecido se deu por conta de Marilyn se relacionar com os políticos John e Robert F. Kennedy e saber de muitos segredos do Estado, inclusive de relações com a máfia.
O interessante é que Marylin “se foi” dias antes de ter marcado uma coletiva de imprensa em que iria “contar tudo”.


Michael Jackson

(Foto: Arquivo Famosidades)
O caixão totalmente fechado em seu velório é um dos motivos que dão brecha à teorias sobre sua morte, que aconteceu em 25 de junho de 2009, por conta de uma parada cardíaca.
Teorias dizem que, além de pessoas terem visto o cantor vivo e andando por aí, vídeos que mostram que Michael se mexia na maca que o transportava para fora de casa depois de sua suposta morte.
Muitos garantem que ele queria deixar a vida de famoso de lado para viver seus dias como um cidadão comum e desconhecido.
(...)
Continue lendo e veja também sobre Kurt Cobain, Jim Morrison, John Lennon, James Dean, Tupac Shakur, Clara Nunes e Bruce Lee.

Fonte: Sobrenatural.org
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O Mistério da Latitude 19.5º

22:22 2
No sistema solar, diversos planetas apresentam regiões marcantes na latitude entre 19 e 20º sul e/ou norte. Na Terra não seria diferente. Temos o vulcão mais ativo nesta latitude e monumentos, como o Templo de Kukulkan, dos maias. 


Os maias descobriram que existem locais geográficos que facilitam a conexão consciente com o universo, onde se movem redemoinhos de energia. Podemos hoje ver nos planetas do sistema solar, que entre as latitude 19 e 20º sul e norte, apresentam-se no plano físico fenômenos que expressam a passagem de energia. Foi justamente neste ponto norte que os maias contruíram sua famosa pirâmide de Kukulkan. Richard Hoagland, ex-consultor cientifico da NBC e CBS, da NASA e do Controle de Voo Espacial Goddard, entra outras funções, interessou-se bastante poreste tema e desenvolveu uma teoria, que pode ser vista em seu website oficial: http://www.enterprisemission.com/
A teoria de Richard Hoagland diz que em diversos laboratórios estariam sendo executadas pesquisas, sempre mantidas como segredo militar, sobre forças desconhecidas ligadas aos corpos esféricos giratórios. Dentre os pesquisadores envolvidos nestes projetos está o físico Bruce De Palma, do Massachussets Institute ofTechnology (MIT). De Palma e outros cientistas sustentam que entre os corpos giratórios aconteça uma troca de energia e que a rotação abra uma espécie de "porta" para uma outra dimensão, de onde proviria uma força de natureza elétrica coerente. Essa troca de energia entre as duas dimensões estaria sempre à latitude de 19,5°, o que para De Palma poderia conduzir à realização de sistemas tipo antigravidade, viagens cósmicas através de portais dimensionais e, finalmente, ser utilizada como uma fonte de energia inesgotável. Em síntese, seria aquela fabulosa tecnologia em poder dos seres que nos visitam com suas máquinas voadoras que chamamos de UFOs.

A Pirâmide Maia de Kukulkan foi erguida na latitude 19,5º norte. Teria ela uma relação com o misterioso desaparecimento deste povo em 830 e.C.?

Richard Hoagland estudou os paralelos entre latitude 19 e 20º e tem uma teoria sobre elas.
Veja a seguir algumas imagens dos planetas e as estranhidades que encontram-se nas latitude 19-20 norte e sul
Lua
19,5º Sul em sua face oculta para uma extrusão de lava chamada Mar de Tsiolkovski.
19,5º Norte em sua face oculta está o Mare Moscoviense.


Sol
A maior quantidade de manchas e explosões na coroa manifesta-se aos 20º de latitude sul e norte.



Marte
O vulcão Olympus, o maior do sistema solar, está a 19,3º de latitude norte.


Vênus
Os vulcões ativos Alpha e Regio, aos 19,5º de Latitude.


Júpiter
A grande mancha de Júpiter está aos 19,5º de latitude sul.


Saturno
As naves Voyager fez algumas fotos das luas em movimento, e suas flutuações mais fortes encontram-se ao 19º norte e sul de latitude.


Netuno
Descobriu-se um ponto escuro aos 19,5º de sul.


Terra
O nosso vulcão mais ativo, o Mawnakea no Havaí, fica aos 19,5º de latitude norte.


Bibliografia
- Episódio 3 da série As 7 Profecias Maias
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Poltergeist de Rosenheim

14:32 0
Annemarie Schneider


Os fenômenos extraordinários que aconteceram em novembro de 1967 na Alemanha, em Rosenheim, na Baviera, não foram somente examinados por psicólogos ou por parapsicólogos.

Ao mesmo tempo que o professor Hans Bender do Institut fur Grenzgebiete der Psycologie (Freiburgo) (Instituto para as fronteiras da psicologia em Friburgo, Brisgau), dois físicos, F. Karger e G. Zicha, os estudaram de forma aprofundada.

Depois dos romanos ao menos, reconheceram-se os fenômenos em que há uma absorção de energia: a temperatura baixa.

Mas o fenômeno de Rosenheim absorve também energia elétrica. É, portanto, novo e merece um estudo sério.

Em novembro de 1967, num tabelionato de Rosenheim, tubos luminosos de 2,50 metros no teto se puseram a desparafusar-se sozinhos.

Os disjuntores saltavam sem motivo. Os líquidos da máquina de fotocópia saíam das cubas e saltavam, sujando tudo. Os quatro telefones soavam ao mesmo tempo, sem ninguém na linha. As contas de telefone eram enormes: o alarma tocava milhares de vezes.

Um primeiro estudo do fenômeno foi feito pela companhia de eletricidade e a Sociedade Siemens, assim como pela televisão alemã, que apresentou o fenômeno em duas emissões.

Depois o professor Bender foi convocado. Constatou-se que o fenômeno se produzia sempre em presença de uma empregada de 19 anos, que designaremos sob a abreviação de Anne-Marie Sch.

A polícia criminal, por sua vez, por queixa do diretor do escritório, Herr Adam, abriu um inquérito.

Nenhuma fraude foi constatada. Registrou-se, por exemplo, uma rotação de 320º em um quadro suspenso na parede. Esta rotação pareceu ser produzida por forças paranormais.

Os tubos luminescentes foram substituídos por lâmpadas incandescentes, que estouraram.

Na presença de peritos, gavetas se abriam sozinhas e um classificador, pesando 175kg, afastou-se 30cm da parede.

Fraulein Schneider ficou doente, recolheu-se em sua casa, onde os mesmos fenômenos se produziam. Mudou de emprego: os mesmos fenômenos se produziam.

Instrumentos de medida mostravam que o fenômeno absorvia energia elétrica. O mesmo fenômeno toca o alarma cinco vezes por minuto, sem se tocar no mostrador!

Os impulsos apareciam diretamente na linha. Algumas análises foram feitas em Fraulein Schneider, e demonstraram que os fenômenos estavam ligados a estados de hipertensão.

Pelo que se pode julgar, ela não teve nenhuma intenção maldosa ou hostil e toda sua atitude parecia mostrar que ela queria ajudar o patrão Herr Adam, e mesmo porque estes fenômenos a inquietavam muito.

Se bem que em licença médica, ela comparecia ao escritório quando lhe pediam, o que permitiu estabelecer correlação séria entre os fenômenos e sua presença.

Foi também submetida a testes de parapsicologia. Durante seus momentos de tensão, ela manifestava faculdades de clarividência de nível elevado. As últimas experiências desta jovem são bastante desalentadoras.

O fenômeno em questão, tendo aparentemente seguido-a na rua, entrou com ela num boliche, cujo responsável era o noivo da moça.

Todo o dispositivo elétrico de registro do boliche desarranjou-se e o noivo, aterrorizado, rompe o noivado. Após isso, ela caiu doente. Este drama mostra que Fraulein Sch. não tinha nenhum interesse em organizar essas manifestações mesmo que pudesse.



As manifestações em questão, notadamente os chamados do telefone automático, exigiriam uma potência mental extremamente elevada e o exercício de sentidos que o homem não possui ou que lhe são ainda desconhecidos.

Trata-se, com efeito, de emitir, à distância, sinais elétricos e de enviá-los a uma linha com uma precisão da ordem de milésimos de segundo. Nenhum ser humano possui normalmente tais poderes e isso é que mais inquieta neste fenômeno.

O estudo dos físicos F. Karger e G. Zicha mostra que o fenômeno de Rosenheim parece fazer oscilar a agulha de um instrumento de medida, sem que nenhum fenômeno natural o explique. As seguintes causas naturais foram examinadas e eliminadas:

1) As variações de voltagem das linhas (apesar da deflexão registrada, a voltagem permanecia constante).

2) A voltagem de alta frequência desmodulada composta com característica não linear (nada de sinal na sonda de tensão, investigação feita por um gerador de sinal de 100 watts).

3) Carga eletrostática.

4) Campo magnético estático externo (nada de sinal na sonda de campo magnético).

5) Mau contato no sistema de amplificação eletrônica, mecanismo desordenado no registrador. Os mesmos fenômenos foram produzidos com um segundo registrador totalmente novo: hipótese rejeitada.

6) Efeitos de ultra-som ou infra-som, fortes vibrações.

7) A hipótese de fraude por intervenção humana manual no registrador foi totalmente eliminada.

Foi também detectado, colocando-se um microfone, um sinal de amplitude de 10 volts que bem parece ser o resultado de uma pressão mecânica para-normal sobre o cristal do microfone. Nenhum som foi ouvido. O microfone estava sob vigilância e ninguém se aproximou.

Quando se registraram impulsos anormais de corrente, constataram-se deslocamento do lápis registrador correspondentes a correntes de 20 ampéres. Nenhuma corrente foi detectada.

Os registradores empregados eram todos do tipo padrão e perfeitamente regulados. A rotação de um quadro foi registrada no escrinio por um dispositivo Amplex Videó Recorder, do tipo correntemente utilizado em TV. Foi a primeira vez que um dispositivo desse gênero registraria fantasmas...

Conhece-se bem um caso na Grã-Bretanha, onde uma câmara de televisão com a qual procurava-se registrar um fantasma em uma casa assombrada, foi puxada por mãos invisíveis e caiu no vão da escada, apesar do câmera-man.

Mas a partir desse dia nunca mais se viu aparelhagem eletrônica padrão registrar fenômenos de origem paranormal. Por esta razão, o caso Rosenheim permanecerá histórico.

É preciso acrescentar, sob o plano da eletrônica, que os fenômenos continuam ainda, quando se alimenta o local com acumuladores sem ligá-lo ao setor.

Isto elimina a possibilidade de irregularidades do setor, aliás elas teriam sido detectadas pelo serviço de manutenção que vigiou, durante toda a duração dos acontecimentos, um registrador Siemens Unireg na linha de chegada da corrente.

A única coisa interessante no relatório do serviço de manutenção é o testemunho de um empregado, que viu Fraulein Sch. passar no corredor e constatou que as lâmpadas balançavam-se atrás dela.

O exame médico de Fraulein Sch. mostrou espasmos musculares inquietantes de um tipo histérico, que cessavam quando ela deixava o tabelião.

Os pais de Fraulein Sch. se opuseram a um interrogatório e a um tratamento hipnótico. Talvez eles tivessem razão; o hipnotismo é um fenômeno ainda mal conhecido.

Para resumir: os relatos das testemunhas, os relatórios da polícia, os relatórios do serviço de manutenção da rede elétrica de Rosenheim, os relatórios dos parapsicólogos e dos físicos concordam: fenômenos de origem desconhecida se desenrolam em Rosenheim.

Esses fenômenos são tipo poltergeist (ou "espíritos brincalhões"). Constataram-se em toda parte e em todas as épocas. São muitas vezes acompanhados pela presença de adolescentes ou raparigas, mas não sempre.

O escritor inglês Arthur Machen, que fez várias pesquisas a esse respeito para jornais, recebeu numerosos testemunhos controlados, de casos onde nenhum adolescente estava presente.

Entre esses testemunhos, havia um de um verdadeira perseguição numa pensão familiar de Londres, onde havia apenas pensionistas idosos e o testemunho de um bispo anglicano que viu, na África, uma choça literalmente picotada e reduzida a pequenos pedaços, na presença de várias centenas de testemunhas.

Esta choça, que havia sido evacuada, fora habitada por um casal de velhos e nenhum adolescente se achava presente.

Não há nenhuma hipótese, nem mesmo nenhuma correlação suficientemente precisa para ligar os fenômenos a forças naturais conhecidas.

Pela primeira vez em Rosenheim, nota-se uma correlação com a eletricidade. É possível que a mesma correlação poderia ter constatado, no passado, fenômenos elétricos com os instrumentos, detectando-os e registrando-os.

Plínio, o Velho, descreveu um caso muito análogo ao de Rosenheim, mas não dispunha evidentemente das idéias nem dos instrumentos que lhe teriam permitido verificar como os fenômenos se produziam.

É necessário salientar o valor dos Drs. Karger e Zicha, que estudaram o fenômeno sob o plano científico.

Fazem eles parte do Instituto de Plasmafísica Max-Planck em Munich-Garching, uma instituição científica das mais idôneas.

O fato de serem autorizados a participar do inquérito e a fazer um relatório, que possuo, é a prova de uma abertura de espírito muito rara entre os cientistas oficiais.

Também a polícia, o serviço de distribuição elétrica e a televisão alemã provaram, neste caso, uma compreensão e uma larga visão absolutamente notáveis.

A própria polícia aceitou uma queixa contra X, mas não mudou de "espírito" até o presente.

É preciso dizer que o local do fenômeno não era um castelo maldito e discutível, mas um escritório de um advogado alemão e não se pode imaginar nada de frívolo.

Pequenos efeitos psicocinéticos, onde a vontade humana parece agir sobre a matéria, parecem ter sido constatados pelos pesquisadores, embora outros o desmintam.

Mas nunca um efeito com deslocamento de 30cm de um objeto de 175kg foi observado em laboratório, nem em outros lugares.

Se existe uma força da natureza desconhecida emanando do espírito humano e agindo sobre a matéria, ela pode igualmente agir com elétrons que são materiais, produzindo assim uma corrente elétrica.

Ou ainda, agir nas molas de um mostrador telefônico automático, ou sobre uma agulha de um instrumento de medida.

A força de Rosenheim produzia fenômenos que, segundo o professor Bender, "deveriam ser dirigidos por uma inteligência possuidora de um conhecimento técnico perfeito, capaz de estimar intervalos de duração na ordem de milésimos de segundo".

É o que há de novo e assustador no fenômeno de Rosenheim: estão em progresso fenômenos análogos.

Ao lado de nova vida, uma outra vida de natureza elétrica está acabando de nascer e de evoluir?

Vai um dia apoderar-se de nossas máquinas, como na terrificante novela de Theodore Sturgeon "Killdozer"?



Fonte: O livro do inexplicável, Jacques Bergier, Editora Hemus, São Paulo-SP, 1973, pp. 217-224.


Via: Arquivos Do Insolito
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10 casos de Poltergeist Brasileiros

14:29 0

Todo mundo adora falar de Poltergeist, mas, aposto que até hoje, só havia visto matérias feitas usando exemplos com casos internacionais, como na Inglaterra, nos EUA, Alemanha, etc.

A seguir estão relatados 10 casos de Parapsicologia completamente nacionais e, até mesmo, inéditos para alguns.

Pra quem não sabe, ou não se lembra, Poltergeist é um tipo de evento sobrenatural que se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos.



1- Jardim Europa, São Paulo - 1948.


Uma família teve sua residência assolada dias e dias por várias chuvas de pedras que se atiravam contra a casa, quebrando vidraças e provocando muitos estragos. A polícia foi chamada, vizinhos foram interrogados.

As investigações não conseguiram dar conta de explicar a ocorrência dos estranhos fenômenos. Além das pedras, dentro da casa objetos desapareciam e reapareciam em lugares inusitados, como fotos de família que apareceram dentro do vaso sanitário. Peças de roupas apareciam retalhadas. (Caso relatado por Fátima Regina Machado.)


2- Pirituba, São Paulo - final de 1970, início de 1980.


Uma família se via assustada com eventos estranhos que ocorriam em sua residência. A modesta casa, que sempre fora extremamente limpa e bem cuidada, começou a sofrer ataques constantes de tijolos e terra.

Sem que houvesse qualquer dano no telhado, eles se “atiravam” dentro dos cômodos, como se materializassem no ar, provocando muita sujeira e estragos nos móveis comprados com tanto sacrifício.

Na cozinha, como se não bastassem esses ataques, pratos e xícaras “teimavam” em não permanecer dentro do armário, lançando-se ao chão, como se uma grande força os impulsionasse para fora das prateleiras.

Por vezes, a luz do banheiro se acendia sem que ninguém estivesse naquele cômodo. Os fios elétricos que percorriam os caibros do telhado sem forro do quarto apareceram picados, como se alguém tivesse utilizado uma faca para fazê-lo. (Caso relatado por Fátima Regina Machado.)


3- Periferia de São Paulo, 1983.


Um casal e seus três filhos (um menino de 12 anos e duas meninas, uma de 8 e a outra de 3 anos de idade) ficaram perplexos diante de estranhos eventos que aconteciam em sua residência. As cortinas se balançavam, chegando por vezes até o teto, mesmo quando as janelas e portas estavam completamente fechadas.

Certo local da casa apresentava temperatura sensivelmente mais fria do que os outros cômodos, e alguns objetos se moviam como se tivessem vida própria. (Caso relatado por Fátima Regina Machado.)


4- São José do Norte, Rio Grande do Sul - Final do Séc. XIX.


Sem motivo aparente, a casa de uma família - com duas crianças, um homem e sua mulher - começou a ser apedrejada.

Um grande número de pessoas cercaram a casa e observaram, mesmo em plena luz do dia, e ninguém conseguia saber de onde partiam as pedras que quebravam as vidraças e perturbavam os moradores.

A suposta causa seria a presença de Benito Juárez (arqui-inimigo dos imperadores Maximiliano I, do México; e Napoleão III, da França) que teria reencarnado no morador da casa, Otávio Peixoto(que morreu em 1920), e provocado a revolta dos espíritos dos imperadores em questão, que haviam descoberto sua localização.


5- Jaboticabal, São Paulo - Dezembro de 1965.


Uma respeitável família católica tornou-se o centro de uma atividade poltergeist maliciosa e violenta.

Para começar, pedaços de tijolos começaram a cair dentro da casa, aparentemente do nada. Um padre local tentou um exorcismo, mas isso só piorou as coisas.

Um vizinho, João Volpe, dentista, que tinha estudado assuntos psíquicos, tornou-se interessado e visitou a casa em 21 de dezembro.

Ele logo percebeu que o foco dos distúrbios era uma menina tranquila e bonita de 11 anos de idade chamada Maria José Ferreira, que dormia no quarto dos empregados.

Volpe achava que ela era um meio natural para justificar tais eventos e a levou para sua casa para ver o que podia fazer. Nada aconteceu por uns dias, mas então os bombardeios de pedras e ovos começaram, aparecendo do nada e voando pelos quartos.

Mais tarde Volpe havia contado 312 pedras que tinham caído dentro de sua casa desde que Maria chegou. Nem todas essas pedras eram pequenas, como é frequentemente num caso de poltergeist - uma delas pesava 3,7 quilos.

Em uma ocasião, uma grande pedra apareceu e começou a descer do teto, depois ela se partiu em dois pedaços a cerca de quatro metros do chão. Quando alguém pegou as duas peças, elas pareciam se encaixar como se fossem magneticamente atraídos uma pela outra.

Maria começou a se acostumar com a atividade frenética, e foi mesmo capaz de pedir a presença invisível de um doce, uma flor ou algum outro item pequeno, que ele apareceria imediatamente a seus pés.

Mas , por alguma razão o poltergeist mudou seu caráter e um dia recomeçou a confusão na casa. Por quase três semanas pratos, copos e vasos de flores, mesmo pesados, ​​foram lançados ao redor da casa em todas as direções.

Todos os utensílios de mesa foram quebrados, móveis foram jogados e fotos foram arrancadas das paredes e atiradas em outras salas. Em uma ocasião, duas pessoas testemunharam um prato de vidro da cozinha e um espelho do quarto se cruzarem no ar antes de prosseguir para o quarto e cozinha, respectivamente.

Em seguida, Maria se tornou o alvo de ataques ferozes. O poltergeist repetidamente batia nela, dando-lhe tapas no rosto ou na parte inferior, deixando hematomas por todo seu corpo. Ele jogou cadeiras para ela, um grande sofá, e até mesmo um cilindro de gás que tinha sido arrancado da parede.

Aparentemente, ele também tentou matá-la por asfixia enquanto ela dormia, forçando xícaras ou copos sobre a boca e narinas.

Agulhas foram encontradas, às vezes, presas profundamente à carne de seu calcanhar esquerdo, mesmo quando ela tinha sapatos e meias. Uma vez, 55 agulhas tiveram que ser removidas.

Quando bandagens foram colocados em seu calcanhar, elas foram arrancadas, sem os nós serem desatados.

As coisas pioraram. Em 14 de março de 1966, Maria estava comendo seu almoço escolar, quando as roupas dela de repente pegaram fogo, aparentemente provenientes de uma pequena marca redonda que parecia ter sido causado por um cigarro. Na mesma tarde o quarto de Volpe explodiu em chamas.

A esse ponto, Maria vivera com Volpe por cerca de um ano durante o qual os fenômenos diminuiram um pouco, mas nunca pararam completamente. Finalmente, em uma última tentativa desesperada para encontrar uma cura, Volpe a levou para um centro espírita.

Um espírito veio e falou por meio de um respeitado medium, Chico Xavier, e anunciou: "Ela era uma bruxa. Muita gente sofreu e eu morri por causa dela. Agora vamos faze-la sofrer também..." De volta à casa de Volpe, haviam orações especiais e apelo à guias espirituais, que impediam qualquer ataque mais grave contra a menina, ainda assim ele não conseguiu parar a atividade poltergeist completamente.

Pedras, frutas e legumes ainda voaram em torno da casa quando Maria estava presente.

Pensando que não havia mais nada a ser feito, a menina foi mandada de volta para morar com a mãe.

Um dia, em 1970, quando ela tinha quinze ou dezesseis anos, Maria cometeu suicídio por ingestão de formicida misturado com um refrigerante, e morreu quase que instantaneamente.


6- Porto Alegre, Rio Grande do Sul - 1988.


Durante mais de dois anos, o fenômeno envolveu toda uma família, que presenciou, entre outras coisas, cenas de fogo espontâneo e objetos "voando" soltos no espaço.

Philippe van Putten, da Revista Planeta, esteve no local, relatando o que viu; "(...)Sob os auspícios da ABP - Academia Brasileira de Paraciências -, voamos para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com o propósito de promover levantamentos preliminares acerca do fenômeno.

Na manhã de 17 de maio de 1990, com o apoio de uma equipe da RBS TV Gaúcha, seguimos para a Vila Santa Rosa, bairro da periferia de Porto Alegre.

Entramos numa ruela de barro e paramos diante da humilde moradia onde estranhos fenômenos vinham sendo observados.

Poucas semanas antes, a equipe da RBS TV Gaúcha conseguira filmar uma parapirogenia segundos após a sua eclosão.

Na mesma época, um câmera do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) registrou o momento em que a roupa de uma das moradoras da casa começou a pegar fogo.

As duas gravações tornaram-se documentos muito importantes, uma vez que o poltergeist é, normalmente, muito evasivo, cessando repentinamente diante de câmeras e de pesquisadores.(...) Na casa, fomos recebidos por Blonilda Andrades Cardoso, de 55 anos, que pacientemente nos descreveu os acontecimentos.

Blonilda, dona da casa, nos acompanhou pelos pequenos cômodos, mostrando a quantidade assustadora de danos causados pela parapirogenia e pelo "quebra-quebra" de objetos lançados por forças paranormais.

No terreno em que estávamos existem três construções: uma de alvenaria, à entrada, que ainda está pronta, e outras duas nos fundos - uma de alvenaria e outra de madeira. Nas duas casas dos fundos o fogo paranormal danificou colchões, lençóis, cobertores e quase todas as peças de roupa da família.

Jorge Luís Andrades, filho de Blonilda, teve de pedir emprestadas para poder ir trabalhar.
Na casa de madeira em que mora Mirian Andrades de 35 anos, irmã de blonilda, nem a máquina de costura escapou do fogo.

Blonilda e seus familiares perderam quase tudo em função da parapirogenia e do vôo dos objetos.

Em casos como esse, em geral existe um epicentro humano, isto é, uma pessoa que, inconscientemente, atua como vetor das forças do poltergeist.

Segundo Blonilda Andrades, desde 10 de maio os fenômenos que vinham ocorrendo na casa cessaram. Naquele mesmo dia, Marli, uma moça que morava com a familia, viajou para Alegrete, no interior gaúcho. A partir dessas informações, foi fácil detectar o epicentro do poltergeist.

Concentrando a atenção no histórico do convivio da jovem com a família, descobrimos que os primeiros fenômenos foram observados ao redor de março de 1988, poucos meses após o início da relação entre eles.

Marli Freitas de Oliveira, de 26 anos, namorada de Jorge Luís Andrades, parece levar consígo o poltergeist para todos os lugares em que vai.

Ela e o namorado moravam num casebre, nos fundos de um terreno que fica quase em frente ao de Blonilda. Naquele terreno, numa casinha de madeira, cerca de 10 metros distante da moradia de Marli, residem Inês Darolt Cardoso, seu marido Jean Danilo Cardoso (também filho de Blonilda) e Gislaine Darolt Cardoso, de 6 anos, filha do casal.

O poltergeist foi observado em todas as casas da família, mesmo quando Marli se encontrava distante, do outro lado da rua.

Curiosamente, o fenômeno não se propagou para nenhuma das casas vizinhas, permanecendo restrito aos ambientes habitados pelos dez componentes da família.

Quando tudo começou, em 1988, a parapirogenia não ocorria. Os fenômenos se limitavam ao deslocamento paranormal de objetos. O fogo foi visto pela primeira vez em 25 de março de 1990.

Em todas as casas, móveis e utensílios foram vistos "voando" e dançando sozinhos. Já em março de 1988, Blonilda acompanhara as andanças de um copo sobre a mesa e os movimentos ordenados das cadeiras, que se moviam como se tivessem inteligência.

A parapirogenia nas quatro casas costuma ser precedida por um cheiro de queimado. O odor surge antes da fumaça e do fogo, colocando todos em alerta. Na casa de Blonilda, um armário incendiou-se por inteiro, queimando uma parte do teto.

A combustão se dá até quando Marli está dormindo. Numa ocasião, o próprio colchão em que ela estava começou a queimar e o fogo chegou a atingi-Ia no pescoço.

Apesar de o fogo espontâneo ser usualmente apagado com água, Inês e Bionilda disseram que, em muitas ocasiões, viram a roupa molhada, pendurada no varal, começar a queimar. Certo dia, a combustão ocorreu em roupas que estavam sob a chuva.

Quando chegamos à Vila Santa Rosa, Marli, o epicentro, estava em Alegrete. Mais tarde soubemos que o poltergeist a acompanhara até lá.

A moça, de acordo com as declarações dos amigos e dos vizinhos, é muito boa e se dá bem com todos. Aparentemente, mostra-se calma e não arruma confusão com ninguém.

É um pouco introvertida e não aprecia falar sobre a sua vida. Apesar do convivio de quase dois anos, ninguém soube esclarecer aspectos sobre o seu passado.

Não sabiam dizer, por exemplo, se Marli tinha uma opção religiosa, nem se é uma pessoa interessada por cultos que lidem com fenômenos psiquicos.

Lucrécia Santa Rosa, de 17 anos, filha de Blonilda, parece ter sofrido efeitos de indução parapsicológica através do contato com Marli. Lucrécia não somente presenciou, inúmeras vezes, parapirogenias e deslocamentos de objetos pelo ar, como também ouviu vozes e foi atacada.

Na casa de Inês e Jean, a porta do banheiro e os móveis de cozinha sofreram fortes estragos por presenças invisíveis.

Lucrécia já viu roupas suas voando e teve um colar arrancado do pescoço sem que ninguém estivesse por perto.

Na escola, sentiu empurrões e leves chutes nas pernas. Com a viagem do epícentro para Alegrete, não sentiu mais nada.

Lucrécia ouvia vozes de crianças chorando e pedindo ajuda. Isso levou todos a pensarem na hipótese de estarem sofrendo uma intervenção espiritual de entidades psi-teta (inteli-gências invisíveis e autonomas).

Passaram a crer que Marli deve ser médium, ou então que é alguém servindo como alvo de zombaria para espíritos malévolos."


7- Santa Rosa, Rio Grande do Sul - 1988.


Leonice Fitz


Leonice Fitz então com 13 anos de idade conseguia movimentar objetos, estourar lâmpadas, e até mesmo manter estranhos ‘diálogos’ com ruídos que se originavam nas paredes de sua casa.

Isso fez com que em pouquíssimo tempo Leonice ficasse conhecida como “ A Paranormal de Santa Rosa” ou “A menina Poltergeist”, entre outros.

Os fenômenos vieram a público em abril de 1988, quando o jornal “Zero Hora” estampou em sua capa, uma foto da menina erguendo o colchão de sua cama sem toca-lo.

De acordo com sua mãe, Ema, hoje com 64 anos, desde bebê ela já mantinha um comportamento esquisito.

Quando em idade escolar, divertia-se fazendo brincadeiras de mau-gosto com os colegas, como fazer voar os bonés dos meninos pelas janelas da sala de aula, e fazer com que pedras da estrada levitassem dançando pelo ar no caminho para casa.

O pai, Arnildo Fitz, falecido em 2003, aos 57 anos, relatava que o caso havia se agravado em Novembro de 1987, quando fatos assustadores passaram a acontecer.

Papéis picados apareciam do nada em baixo da cama da filha, lâmpadas piscavam freneticamente e explodiam logo em seguida, baldes de água se locomoviam sozinhos e colchões se contorciam até dobrar ao meio.

E somente Arnildo era capaz de, com olhares, exercer algum poder sobre as ‘atividades’ de Leonice, assim evitando que ela despedaçasse o restante das louças, que voavam de encontro a parede mais próxima.

Relatos de familiares, vizinhos e amigos constatam que o fato é mesmo verdadeiro, e que na passagem da infância para adolescência para ela era tudo brincadeira, mas com o amadurecimento, foram se tornando incômodas as especulações dos curiosos, a falta de privacidade e a peregrinação que faziam em frente à sua casa.

Com a proporção que os acontecimentos foram provocando, a prefeitura de Santa Rosa pediu ajuda ao padre e parapsicólogo, Edvino Friderichs, que tratou dela até o fim dos anos 80.


- O problema é que ela acha graça quando isso acontece, sem levar em conta que se trata de um desequilíbrio físico e psíquico. - Ressalta o Padre.


Padre Friderichs tentou ensiná-la a controlar o porão obscuro da mente. Não tardou para que com isso uma verdadeira invasão da humilde casa onde moravam fosse desencadeada:
Havia mais de 100 pessoas que faziam de tudo para poder espiarem o que estava ocorrendo dentro da casa. Uns subiam até em mesas e cadeiras.

A BM foi chamada para bloquear a estrada, enquanto se faziam os métodos de relaxamento muscular, que segundo o Padre, iriam acabar com os fantásticos e raros fenômenos.

Não adiantou. Ela seguiu conversando com o além, o interlocutor preferido era o tio-avô Otto Fitz, a quem se atribuíam façanhas como hipnotizar serpentes e adormecer touros bravios.

Enquanto Leonice falava, a alma do antepassado percutia as respostas codificadas na parede. Na época o padre tinha 72 anos.

Os fenômenos, segundo ele, eram provocados pelo poder de sua mente, ou seja, um sexto-sentido anda pouco usado pelos humanos mas que algumas pessoas teriam mais desenvolvido.

Na fase adulta, não parava nos empregos de doméstica, parecia uma feiticeira de avental a assustar as patroas. Numa ocasião, o ferro de passar roupa esquentou, embora estivesse desligado. Em outra, as bocas do fogão a gás se acenderam sem que fossem acionadas.

Leonice manteve um consultório espiritual por 10 anos. Assegurava que seus dotes eram usados para curar pessoas com distúrbios, possessas, que vinham até do Paraguai e da Argentina.

Um dos pacientes mais endiabrados foi um rapaz de Porto Mauá, que atearia fogo em galpões tendo por combustível a força do pensamento.

Um pouco antes de adoecer (Leonice Fitz faleceu em 2010 aos 34 anos vítima de câncer nos ossos). Leonice surpreendeu seu marido, o jardineiro Armindo Herzog, 57 anos.

Os dois foram ao supermercado, Armindo trancara a porta da casa e metera a chave no bolso. Durante as compras, ela avisou:

— Ó, acabei de abrir a nossa casa.

— Não pode. A chave está comigo — protestou o marido.

Ao voltarem, o boquiaberto Armindo deparou-se com a porta escancarada. E não foi obra de ladrões — garantiam os dois.

Em entrevista cedida pouco antes do falecimento, a Leonice enferma não gostava de lembrar-se da Leonice menina, que atraiu exorcistas, caçadores de fantasmas, aloucados e multidões de curiosos ávidos por assistirem a mesas gravitando como espaçonaves.


— Por que tive de ser diferente dos outros? — penalizava-se.


E será que os poderes paranormais continuaram ativos?

Antes de responder, ela acende mais um cigarro - a média era um a cada 10 minutos — apontando para a luz que iluminava o quarto, disse:


— Se quiser, desligo aquela lâmpada, eu desligo. Mas tenho medo de fazer isso e não parar mais. Aí, quem vai me ajudar?



(Obs.: Fátima Regina Machado e Wellington Zangari são pesquisadores, especialistas no fenômeno poltergeist ou RSPK (psicocinesia recorrente espontânea), como é tecnicamente chamado em Parapsicologia, que apresentaram resumidamente três casos investigados pessoalmente por eles no Estado de São Paulo.)


8- Periferia da Zona Leste, São Paulo - 1983.


Uma família entrou em contato com Zangari a fim de esclarecer a respeito de eventos peculiares que ocorriam em sua residência. Assim, o pesquisador esteve presente durante uma semana inteira no local a fim de verificar o que estaria realmente acontecendo.

Segundo testemunhas, "(...) Objetos sumiam para aparecer posteriormente do lado de fora da casa, vultos escuros eram vistos, brisas geladas eram percebidas em determinados pontos da residência e colchões, móveis e roupas eram queimados sem que ninguém tivesse colocado fogo neles.

Tudo acontecia às vistas dos moradores da casa (pai, mãe e três filhos) sem que ninguém fizesse o menor movimento. A família, que era espírita, acreditava que tudo fosse causado pela ação de espíritos desencarnados, que agiam por intermédio do filho mais velho, então com 12 anos de idade.

Apesar da explicação religiosa encontrada pela família, aceitaram que um pesquisador acompanhasse o caso."

Ocorrências foram diretamente observadas pelo pesquisador. A primeira e mais impressionante aconteceu enquanto a família oferecia um lanche à Zangari na cozinha da casa e conversavam a respeito do caso.

Até aquele momento, o pesquisador não observara nenhum evento poltergeist e preparava-se para deixar o local.

Então, de repente, a tampa do bule de alumínio que estava sobre a mesa começou a girar violentamente, deu um salto, bateu no teto e voltou à mesa. Todos ficaram atônitos.

Nenhuma fraude foi detectada, o que não significa que todos os eventos narrados anteriormente fossem genuínos.

“Os fenômenos pareciam estar relacionados ao filho de 12 anos. O garoto dizia ser capaz de se comunicar com os vultos que, segundo ele, faziam exigências absurdas: mudar de casa, trocar de carro, deixar o garoto ficar em casa em vez de ir à escola... As exigências eram atendidas, pois a família temia a represália dos espíritos.

O pesquisador verificou que aparentemente os fenômenos eram utilizados inconscientemente pelo menino como forma de livrar-se de obrigações e também para satisfazer seus desejos e dominar a família.

Sendo então estudante de Psicologia, o pesquisador iniciou uma orientação familiar com a finalidade de discutir e redefinir os papéis familiares.

À medida que o relacionamento familiar foi recuperando o equilíbrio, os fenômenos foram escasseando até cessarem.”

A família preferiu, então, retornar ao acompanhamento espírita ao qual recorrera no início do caso e perderam o contato com o pesquisador.


9- São Paulo - 1994.


Estando em São Paulo, capital, Wellington Zangari ouviu pelo rádio notícias a respeito de “fogos espontâneos misteriosos” que estariam ocorrendo em uma cidade interiorana do Estado.

Relatou a notícia a Fátima Regina Machado e ambos decidiram ir até o local e verificar se seria possível realizar uma investigação sobre os ditos “fogos misteriosos”.

Não foi difícil encontrar o local das ocorrências, pois toda a cidade sabia do episódio e o lugar já se tornara uma espécie de “atração turística”.

O padre local ajudou os investigadores a entrarem em contato com a família que habitava a casa onde os fogos surgiam. Uma primeira entrevista foi agendada para aquele mesmo dia.

A família, composta por marido, esposa e dois filhos, uma criança com cerca de seis meses de idade e a outra com cerca de uma ano e meio de idade.

Nesse primeiro contato, os pesquisadores se apresentaram, falaram de seu trabalho e, basicamente, colheram dados sobre as ocorrências.

O marido estava muito preocupado. Ganhava pouco, a casa era simples, não tinham muita coisa e aqueles pequenos incêndios estavam destruindo o pouco que tinham, como roupas, panos de prato, cortinas, móveis, revistas e papel higiênico.

A esposa era quem estava sempre presente e geralmente identificava os focos de incêndio. As crianças eram muito pequenas e não entendiam o que acontecia.

A esposa supunha que aquele fogo, assim como a queda de certas pedras que, segundo ela, foram atiradas “misteriosamente” em seu quintal, e o sumiço de dinheiro seriam fruto da ação de espíritos ou entidades que estariam habitando o local. O marido não sabia como explicar aqueles fatos.

O padre tentava tranqüilizá-los e confortá-los através da ajuda espiritual. Nesse primeiro encontro, esses foram os dados levantados.

Os pesquisadores passaram dois dias na cidade. Deixaram seu telefone para contato, pedindo para serem informados se as ocorrências se repetissem. Então, retornaram à capital.

Cerca de três dias depois, a "esposa" telefonou aos pesquisadores pedindo socorro, pois os incêndios tinham-se intensificado.

Machado e Zangari, acompanhados do Dr. Paulo Urban, médico psiquiatra e, na ocasião, membro do antigo Eclipsy (hoje, Inter Psi) dirigiram-se novamente ao local das ocorrências, onde permaneceram por três dias.

Fizeram um levantamento da história de vida do casal envolvido nas ocorrências, ouviram a versão de vizinhos e presenciaram muitos incêndios supostamente espontâneos, sempre detectados pela "esposa".

De acordo com tudo o que foi observado, somando-se o testemunho de vizinhos e as características dos depoimentos dados pelo casal, os pesquisadores desconfiaram tratar-se de uma fraude.

Assim, deixaram uma câmera de vídeo ligada registrando todos os movimentos de um determinado local sem que o casal soubesse, enquanto estavam lá aguardando que novos incêndios ocorressem.

Efetivamente esses incêndios ocorreram e flagrou-se a fraude, que está registrada. A "esposa", diante da filmagem, confirmou sigilosamente em um depoimento gravado que estava descontente com seu casamento e estava disposta a acabar com tudo.

O padre que acompanhava o caso teve uma longa conversa com ela e dissuadiu-a a continuar utilizando desses artifícios para resolver seus problemas, caso contrário, teria que entregar o caso à polícia, pois ela estava colocando em risco a vida de sua família.

Os pesquisadores sugeriram um acompanhamento e uma terapia psicológica para a mulher. Decidiu-se omitir do "marido" a constatação da fraude e sua autoria, pois caso ele tivesse acesso a essa informação, as conseqüências poderiam ser trágicas.

Segundo informações fornecidas pelo padre tempos depois, não houve mais ocorrências de “fogos misteriosos” naquela casa.


10- Zona Sul de São Paulo - 1996.


Machado e Zangari receberam um chamado de uma jovem mulher (JM) que vivia na Zona Sul da capital paulista. Ela descreveu brevemente eventos que lhe pareciam estranhos e aconteciam com certa freqüência em sua residência há algum tempo.

Tratava-se principalmente da quebra de copos e pratos de vidro, do aparecimento e desaparecimento de objetos e da ligação espontânea do rádio-relógio e do aparelho de som.

Uma primeira visita foi agendada. Nessa visita, os pesquisadores apresentaram sua forma de trabalho, garantiram o sigilo quanto à identidade das pessoas envolvidas no caso através da assinatura em duas vias de um termo de compromisso, colheram depoimentos sobre as ocorrências e agendaram um novo encontro para dali a dois dias.

Na residência, um apartamento de dois quartos, sala, cozinha banheiro e área de serviço, vivia um casal sem filhos: JM, a esposa com 36 anos de idade, e LK, o marido com 53 anos de idade. As ocorrências começaram com fortes estalidos que o casal ouvia, vindos da cozinha enquanto ambos assistiam à TV.

Na cozinha, aparentemente nada de estranho havia ocorrido, mas depois verificaram que o copo usado por LK para tomar sua habitual dose de uísque antes do jantar estava em pé em cima da pia, mas quando tocado, partia-se.

O fundo saia, como se tivesse sido cortado com diamante. Isto aconteceu por várias vezes, sempre com o copo utilizado por LK.

Por duas vezes, em madrugadas de terça para quarta-feira, às três horas da manhã, o casal foi acordado na primeira vez pelo rádio-relógio do quarto que ligou-se sozinho e, na segunda vez, pelo aparelho de som da sala - “xodó” de LK - que ligou-se sozinho no último volume.

Vale dizer que o rádio relógio fica no criado mudo do lado em que LK dorme. Uma fronha amarela, com velcro, típica de travesseiro de criança apareceu, segundo o casal, misteriosamente no quarto deles.

Um conjunto de vasos de violetas preso a um suporte único que ficava no banheiro desprendeu-se misteriosamente, sem romper as correntes e sem danificar o suporte preso à parede, indo espatifar-se no chão.

Nenhuma janela estava, então aberta; não havia correntes de ar. Um prato, utilizado por LK para jantar e depositado sobre a pia, foi encontrado no dia seguinte: parte em cacos dentro da pia, limitando-se a um dos lados da cuba, e outra parte, meia borda, no chão, virada para baixo, como que cortada com um diamante.

Foram realizadas, ao todo, três visitas de cerca de três horas ao local. Essas visitas ocorreram em um intervalo de vinte dias.

Desde que os pesquisadores começaram a lidar com o caso, nenhum dos eventos descritos ou qualquer outro do mesmo tipo voltou a acontecer.

Depois de longas conversas com o casal acerca de seu relacionamento e de seus hábitos de vida - detalhes que não cabe aqui colocar, não só pelo limite de espaço, mas também pelo sigilo assumido - concluiu-se que JM desejava ardentemente ter um filho e LK, que a princípio resistia a essa idéia, depois passou a não dar importância a ela.

O casal confessou que discutia freqüentemente sobre o assunto e JM colocava no marido a culpa por não conseguir engravidar. Ela, que tentava engravidar há meses e não conseguia, fez uma série de exames e constatou ter perfeitas condições físicas para ser mãe.

Pediu ao marido para que fizesse exames para verificar se tinha algum problema. Ele recusava-se a fazê-los. Para JM, uma família só seria completa se composta por pai, mãe e filhos.

Ela conserva o segundo quarto da casa decorado como um quarto infantil, cheio de brinquedos e bonecas. Demonstrou ter muito ciúme especialmente de uma boneca, não permitindo nem que a pesquisadora a tocasse.

As ocorrências narradas pareciam todas traquinagens de criança. Aparentemente, JM estaria punindo LK por seu desinteresse em ter filhos, quebrando e bulindo com suas coisas. Quando deu-se conta disso, JM ficou estarrecida.

Depois de uma breve terapia de casal, LK disse que faria os exames e ambos se comprometeram a realizar exames encefalográficos para serem arquivados junto com os dados colhidos. Foram aplicados testes psicológicos ao casal.

Machado e Zangari ainda não receberam os EEGs prometidos. Até onde se tem notícia, os fenômenos cessaram.




Fonte: Furdunso


Via: Arquivos Do Insolito
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7 casos incríveis de combustão humana espontânea

14:28 0

Em 1663, o físico dinamarquês Thomas Bartholin descreveu uma mulher que “ardeu em chamas e fumaça” enquanto a cama de palha em que estava deitada permaneceu intacta.
O estranho incidente, que aconteceu em Paris, é tido como o primeiro registro de um fenômeno que hoje conhecemos – mas que não compreendemos – como combustão espontânea.
A combustão humana espontânea é o nome dado ao raro acontecimento em que uma pessoa queima até virar cinzas, sem causa externa aparente para a ignição.

Características

A maioria dos 200 casos conhecidos de combustões humanas espontâneas (CHE) têm características similares.
Primeiro, o corpo é quase completamente incinerado enquanto a maior parte da área ao redor permanece intocada; apenas o corpo, o chão embaixo e o teto logo acima são afetados.
A segunda característica comum é que o torso é a parte mais consumida pelas chamas, com os possíveis restos pertencentes às extremidades.
A terceira é que assim como não há evidência externa de ignição, também não há anda que supostamente tenha acelerado ou começado o fogo.
Finalmente, a vítima está normalmente sozinha, e em casa, quando encontra o fogo mortal. E geralmente são reconhecidas como vivas quando o fogo começou, mesmo que não sejam comuns sinais de luta.
Há diversas teorias para explicar o fenômeno: explicações paranormais e naturais, envolvendo causas mais ou menos verificáveis.
Entre as explicações naturais mais plausíveis está a ideia de que as vítimas – que tendem a ser idosas, enfermas ou obesas – estão dormindo, ou imóveis, ou ainda mortas por algo como um ataque do coração, e acionam alguma fonte de fogo – comumente um cigarro derrubado.
Uma hipótese conhecida como o “efeito pavio” sugere que alguma faísca externa ou chama queima as roupas da vítima o suficiente para chegar à pele. A pele então libera gordura, que age de modo similar à cera da vela.
O efeito foi testado e concluíram que o corpo humano contém gordura suficiente para garantir a própria combustão.
Outros estudiosos da combustão humana espontânea têm suas próprias teorias, baseadas em explicações mais “loucas”.
Uma delas sugere que partículas como os raios gama causam uma CHE, em uma reação livre de oxigênio – mas como isso acontece e de onde vem a energia é um mistério.
Outra explicação ainda não testada é a de que níveis anormais de álcool no sangue atingem o ponto de pegar fogo espontaneamente. Mas os níveis de concentração alcoólica necessários para tanto faz a teoria impossível.
Uma terceira ideia é de uma faísca de um acúmulo de eletricidade estática, que inicia o fogo nas roupas da vítima. Mas isso soa pouco plausível para os infernos mortais que tiraram a vida de centenas de pessoas.

7 – Mary Hardy Reeser (1951)
Em 1951, na Flórida, os restos carbonizados de Mary Reeser, de 67 anos, foram encontrados na cadeira em que ela estava sentada, com nada mais fora o crânio, parte do pé esquerdo e o osso da coluna.
Mesmo com o corpo quase completamente incinerado, houve pouco dano à sala – nada esperado para um incêndio típico.
O chefe de polícia local, J. R. Reichet, enviou uma caixa com evidências para o FBI, junto com uma nota: “Pedimos informações ou teorias que possam explicar como um corpo humano pode ser tão destruído, o fogo confinado a uma área tão pequena e tão pouco dano à estrutura do prédio, e a mobília do quarto nem mesmo chamuscada pela fumaça”. O FBI respondeu com a teoria do pavio – um cigarro gerou o fogo.

6 – John Irving Bentley (1966)
John Irving Bentley era um físico de 92 anos da Pensilvânia, encontrado morto em seu banheiro, queimado até a morte.
A única sobra do corpo de Bentley foi a metade inferior da perna direita, com o pé ainda usando um chinelo.
O corpo queimou tanto que as sobras foram parar no porão, embaixo do banheiro. Um teórico acredita que as cinzas do cachimbo de Bentley caíram nas suas roupas e os fósforos no bolso ajudaram no resultado.
O que parece ser um jarro de água quebrado estava na banheira, sugerindo que Bentley tentou apagar o fogo, mas morreu antes de conseguir.

5 – Henry Thomas (1980)
Henry Thomas, de 73 anos, foi encontrado na sala de sua casa em Wales quase que completamente incinerado – exceto pelos seus pés calçados e pernas abaixo dos joelhos, e o crânio.
Metade da cadeira onde estava também foi destruída, e o calor derreteu o controle da televisão.
O policial John E. Heymer comentou que “a sala estava inundada por uma luz laranja, que vinha das janelas e de uma lâmpada.
Essa luz é o resultado da luz do dia e da eletricidade sendo filtradas por gordura humana evaporada e condensada nas superfícies.
O restante da casa estava completamente intacto”. A equipe forense afirmou que a morte foi resultado do efeito pavio, sugerindo que Thomas caiu na lareira e sentou-se de novo.
Entretanto, Heymer discorda, dizendo que o oxigênio na sala fechada não iria permitir o efeito, e ainda lembrou-se das bordas da calça da vítima – “que pareciam queimadas por um laser”.

4 – George Mott (1986)
Apenas um crânio encolhido e uma costela foram encontrados depois que George Mott, um bombeiro nova-iorquino de 58 anos, queimou até virar cinzas, junto com a cama onde estava deitado.
Investigadores lançaram a ideia de que um arco elétrico e um vazamento de gás tinham causado as chamas. Mott era conhecido como um fumante e bebedor pesado, e não estava com a máscara de oxigênio que costuma usar.

3 – Jeannie Saffin (1982)
Um dos poucos casos de combustão espontânea em que uma testemunha esteve presente é o de Jeannie Saffin, uma mulher de 61 anos com idade mental de seis.
Saffin estava sentada com o pai, de 82 anos, na casa deles, em Londres, quando, de acordo com o testemunho do homem, ele percebeu de relance um raio de luz.
Quando se virou para a filha, ele a viu coberta de chamas mas sem movimento ou qualquer tentativa de apagar o fogo.
Ele tentou apagar o fogo, machucando as mãos no processo. Jeannie sofreu queimaduras de terceiro grau na parte superior do corpo, mas morreu uma semana depois, enquanto estava no hospital.

2 – Michael Faherty (2010)
O irlandês Michael Faherty, de 76 anos, foi encontrado morto, com a cabeça perto da lareira, em sua sala. Os danos no local estavam limitados ao teto acima de sua cabeça, o chão logo abaixo, e o corpo, totalmente incinerado.
A polícia, entretanto, não acreditou que a lareira foi a causa do incêndio. O coronel afirmou que “esse fogo foi investigado e eu fico com a conclusão de que isso entra na categoria de combustões humanas espontâneas, para a qual não há explicação adequada”. Outros acreditam que as cinzas do fogo tenham sido responsáveis.

1 – Robert Bailey (1967)

Em um estranho caso de combustão espontânea em Londres, um passageiro de ônibus avistou chamas azuis na janela de um apartamento superior e presumiu ser um jato de gás.

A testemunha chamou o corpo de bombeiros, e Robert Bailey, um homem de rua, foi encontrado morto nas quentes escadarias do prédio.

Um bombeiro afirmou que as chamas azuis – extinguidas com uma mangueira – estavam vindo de uma fenda no abdome de Bailey, que ainda estava vivo quando começou a queimar.




Fonte: Hypescience


Via: Arquivos Do Insolito
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Assombrações afligem moradores em Jaraguá, Goiás

14:25 1


Biracy A. Camargo

Moradores de Jaraguá tem relatado frequentes casos de assombrações na cidade e na zona rural.
Nivaldo Félix, morador da vila São José relata que alugou uma casa naquele setor, local que antigamente era um centro espírita e que ele ficou no imóvel por apenas 7 dias, pois não suportava mais os barulhos sinistros que aconteciam à noite.
Ele diz que ao apagar as luzes faziam barulhos parecidos com o atrito de duas bolas plásticas rígidas, o barulho era assustador e após ele verificar por várias vezes a possibilidade de serem ratos ou morcegos, chegou à conclusão que o fenômeno era paranormal.
Não contendo mais o medo, certa noite ele saiu com o colchão de espuma debaixo do braço e foi dormir no vizinho.
“Tudo era assustador, não parecia com um barulho comum, nada era normal, no outro dia mudei de lá”, diz ele.
Na Mirilândia moradores relatam que uma assombração habita alguns lugares escuros nas noites daquela região.
Muitos relatos provaram que as aparições eram mesmo sobrenaturais. Estes fenômenos são comuns em Jaraguá tanto na cidade como na zona rural onde existem vários relatos.

Um caso muito conhecido aconteceu com o autor deste artigo, veja os relatos:
Desde 1971 meus pais moram numa chácara a 1 km da cidade, aqui em Jaraguá-GO e os fatos aconteceram no mês de junho do ano de 1981.
Um irmão mais velho, que é bancário e morava na vila Rio Vermelho, numa tardinha já escurecendo chegou em casa e escutou algo caindo em cima do telhado.
Saiu para ver e não encontrou ninguém, os barulhos continuaram em instantes intercalados, pedras eram jogadas em cima do telhado, objetos arrastavam-se e ele chamou a polícia.
Logo apareceram os valentes e temidos policiais da época, o cabo Pedro Gontijo valentão conhecido na cidade e outro PM também temido e que ainda é vivo, por isso preservamos sua identidade.
Após verificarem o lugar e presenciarem alguns ataques ocultos, disseram ao meu irmão que aquilo não era “coisa” para eles e saíram assustados dali.
Meu irmão com medo pegou a esposa, o filho de dois anos e seu cunhado um menino de 12 anos que passava uns dias ali e foram todos para nossa chácara.
Era quase meia noite e ao abrir a porta minha mãe deu de cara com ele e sua família assustados pedindo abrigo, dizendo que desde o inicio da noite não tinha sossego pois algo estranho os atormentava jogando pedras e outros objetos.
Nesse instante um pedaço de tijolo atravessou o vitrô da frente caindo na sala causando desespero em todos.
Minha mãe religiosa, sempre muito forte e cheia de fé arranjou logo um altar pôs ali algumas imagens e todos se propuseram a rezar.
Nesta noite a família de meu irmão nos fez companhia pousando na chácara. No outro dia saiu cedo para o banco e deixou seus familiares na chácara.
Desde então descobrimos que todo aquele transtorno acompanhava o menino, pois onde ele estava aconteciam os fenômenos. Se ele estava na cozinha pratos voavam, garfos caiam, pedras se atiravam pelas janelas.
Eu que tinha a mesma idade do menino, 12 anos, fui indicado por minha mãe para acompanhar o garoto.
Os mais velhos precisavam trabalhar na lavoura e as meninas ajudavam nas tarefas domésticas, então eu e dois irmãos pequenos, um de 7 e outro de 14 cuidava do moleque possuído.
No entanto acostumamos com o fenômeno, pois nunca houve agressões físicas a nenhum de nós, somente psicológica.
Tinha hora que não suportávamos com tanta coisa estranha, corríamos para perto da mãe e ela pegava o rosário e começava a rezar.
O menino era indiferente, nunca cometia qualquer gesto, nunca atirou uma pedra com as mãos, jamais mexia em qualquer objeto, era tímido, no entanto onde ele estava as coisas fluíam, voavam, se atiravam.
Os incidentes eram frequentes, vasilhas arremessadas pela janela, as cordas do laço de meu pai lidar com gado certa noite voaram pela janela de madeira que estava aberta na sala, garfos, latas saíam da prateleira, todos os vidros das três janelas da frente da casa foram apedrejados.
Notamos algo interessante, minha mãe era a única pessoa que afastava as anormalidades. Quando ela aparecia acalmava tudo.
À noite dormia eu e os irmãos de 7 e de 14 anos e o menino problemático de 12 anos, todos numa mesma cama de casal. Isso causava desespero, pois à noite arranhavam o colchão, batiam socando a parede, mas, sempre que minha mãe aparecia tudo acalmava.
Passaram mais de duas semanas e somente no dia 14 de junho, lembro bem a data por ser o dia do meu aniversario, minha mãe teve a idéia de levar o menino para ser batizado. Rumo à cidade, andando pela estrada de chão, pedras eram atiradas pelo além.
Ao chegar na igreja matriz de Jaraguá, naquela fatídica e fria tarde do inverno de junho, mamãe o apresentou ao Frei Dorvalino para ser batizado.
O padre pediu que apresentassem os padrinhos. Mamãe se ofereceu para ser madrinha e pediu ao Antônio Coelho, retratista conhecido e que até hoje exerce esta profissão aqui, para apadrinhá-lo, ele aceitou e o batizou.
Tudo terminou naquele momento e minha mãe perguntou ao padre o que havia acontecido e o religioso afirmou que era a força da mente do menino que causava tudo.
Porém uma dúvida sempre nos acompanhava, porque ele perdeu a força da mente somente na hora que foi batizado?
A maioria dos moradores daquela época, principalmente os moradores antigos da vila Rio Vermelho sabem da historia.
Aquele menino, hoje é policial em outra cidade e trata minha mãe de forma especial. Meus pais e irmãos, 30 anos depois ainda moram na mesma chácara, onde, graças a Deus, nunca mais houve qualquer fenômeno sobrenatural.

Análise:
Anos mais tarde, pesquisando sobre o assunto, li que o fenômeno ocorrido, segundo diz a ciência pode ter sido o Poltergeist que em alemão significa “ruído do espírito” e é um tipo de evento sobrenatural que se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos.
Estudiosos acreditam que o foco dessa perturbação, em muitos casos é uma criança na fase da puberdade.
Este tipo de evento se diferencia de assombração, pois nele se caracteriza a relação com um indivíduo numa duração curta enquanto que nos chamados casos de assombração os acontecimentos podem se estender por anos e estão sempre associados a uma área, geralmente uma casa ou um local mal-assombrado.
No fenômeno poltergeist um espírito perturbado usa o indivíduo para se manifestar, às vezes de forma agressiva, fazendo objetos como pedras, por exemplo, voarem pelos ares atingindo outros objetos e assustando as pessoas.
Para a manifestação desse espírito, segundo a literatura espírita, é necessária a presença de um médium de efeitos físicos, ainda que seja completamente alheio à sua faculdade, para que os fenômenos ocorram.
Geralmente, o poltergeist deixa de se manifestar em poucas semanas. Diferente das assombrações, que podem ferir seres humanos, o poltergeist tem como objetivo apenas a manifestação de sua força sobrenatural.
Resumindo, no caso do garoto, ele possuía qualidades mediúnicas involuntárias e o espírito poderia estar causando aquilo, mesmo contra a sua vontade, o que acabou sendo bloqueado com o batismo e a interferência das pessoas de seu convívio através da fé.
Quanto às assombrações que vagam pelas noites escuras, nas redondezas da cidade e zona rural de Jaraguá, essas podem estar por aqui a mais de século, pois existem relatos delas nas velhas histórias populares de Jaraguá.
Poderia ser a Tereza Bicuda, o velho e temido Coronel Castrinho, o Cavaleiro da rua das flores ou podendo ser também alguma outra assombração mais nova de algum falecido que ainda se mantém presa a este mundo.



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Casas mal-assombradas não são necessariamente casas antigas

14:23 0

Analisando a hipótese de as aparições de fantasmas terem algo a ver com a estrutura ou arquitetura dos imóveis, à luz de um texto de CS Lewis e de uma recente notícia de assombração.


Por Prof. JV Miranda Leão Neto

Certa ocasião CS Lewis tentou explicar a aparição de fantasmas relacionada à arquitetura antiga e a cenas pesadas passadas em residências e empresas, como produtos de “magnetização” de energias ligadas às tais construções e circunstâncias, propondo que uma implosão, reconstrução ou reforma no prédio deveria por fim às aparições.

Esta explicação de Lewis foi única em toda a sua obra, e não por acaso se encontra no 3o Livro da Trilogia Espacial, “Aquela Forca Medonha” (AFM), pág. 393, parágrafo 1, Livro 1. Na verdade, no 3o Livro da Trilogia, não é bem Lewis quem explica o assunto por este viés, e sim uma personagem da história, que queria se ver livre de tais “incômodos do além”, sem necessariamente recorrer a um padre ou a um “ghost-hunter” qualquer.
Na realidade, esta idéia da solução para as assombrações vir da implosão ou reforma do prédio é uma tremenda simplificação, incompreensível para uma mente como a de Lewis (acostumada e crente no complicômetro cósmico), o que imediatamente nos leva à crença de que o trecho de AFM não corresponde a uma palavra de Lewis, e sim a algo que ele ouviu de outrem.
No livro todo, aliás, Lewis não passa de um ouvinte do personagem central, o sr. Mark Studdock, cujas memórias serviram de base para o enredo daquele que seria o livro mais “desaconselhável” de Jack (segundo ele mesmo), dada a crueza da exposição do Mal, nunca antes tão escancarado em toda a sua obra.
Para nós lewisianos da EAT, a obra é aconselhável, e muito, para compreensão mais completa do Evento ER, fato divisor de águas na História da Salvação.
De qualquer modo, por que Mark teria entendido – de outrem – que a solução para acabar com casas mal-assombradas seria a demolição ou reforma do prédio onde se manifestam, já que sua amizade com Lewis lhe mostraria outra história?
Tudo leva a crer que Mark ouviu a “solução” de algum dos pérfidos com que lidou no tempo de sua agonia no NICE (Instituto onde se tramava a dominação do mundo), pois eles se julgavam tão poderosos que nem mesmo as almas desencarnadas lhes traziam qualquer apreensão, e poderiam ser interpretadas – como tudo mais – como mera energia a atuar na “química atmosférica” de casas e prédios, que teriam a capacidade de reter (numa estranha memória – Aqui lembramos Rupert Sheldrake) e “regurgitar” todas as ocorrências dramáticas ou traumáticas em seu interior, acumuladas ao longo de sua história – ou emprestadas de fatos ainda mais antigos.

Porém Lewis sabia que havia muito mais coisas envolvidas! Sabia e até um dia viu (em “The Great Divorce”) que as almas dos desencarnados PODEM SIM reaparecer no mundo dos vivos, sobretudo em ambientes onde ocorreram fatos dramáticos ou traumáticos, ou em lugares onde, de alguma forma, suas memórias ficaram presas a “paixões ou vícios pegajosos”, como no caso de fantasmas-literatos cuja paixão por sua fama literária não os permite abandonar as livrarias ou bibliotecas onde seus livros estão expostos (este exemplo é do próprio Jack).
Isto então abre uma perspectiva muito mais ampliada para o entendimento das casas mal-assombradas, uma vez que qualquer que seja o lugar onde as tais “paixões ou vícios pegajosos” tenham se fixado na memória e na história pregressa do indivíduo, será ali mesmo onde ocorrerão manifestações fantasmagóricas, independente da arquitetura ou idade do imóvel.
Tanto é verdade que recentemente, aqui mesmo no nosso país (uma terra novíssima em termos de fantasmagorias), têm aparecido exemplos vivos de assombrações manifestadas em prédios recém-inaugurados ou bem novos (veja NESTE link), o que vem provar que as epifanias fantasmagóricas são muito mais complexas do que pode supor a melhor das mentes vivas, e é esta complexidade que tratamos aqui.
Ao longo da obra de Lewis, sobretudo em livros como “Cartas a Malcolm” e “O Grande Abismo” (The Great Divorce), a sobrevida da pessoa humana é tão concreta quanto o teclado em que digitamos este artigo, ou mais concreta do que muitas coisas que guardamos em nossos armários.
Na verdade, a morte não existe, e aquilo que chamamos ‘morte’ não passa de um “descascamento” da cobertura de carne que envolve nossa alma, que já existia antes de nascer na carne, num passado que não será nossa matéria aqui.
Quando a higidez de nosso corpo chega ao fim ou quando este não é mais capaz de suportar a presença de nossa alma lúcida (ela esteve lúcida apenas enquanto nosso corpo pôde dar suporte à nossa recém-formada consciência-ego), a alma humana – que muitos chamam de ‘energia’ mas, se for energia, é uma totalmente desconhecida da Ciência – se desprende e passa a habitar o ambiente próprio das consciências desencarnadas, que a Bíblia chamou de “região dos mortos”.
O processo se dá assim (o leitor poderá ler muito mais de nossa Escola sobre o assunto por ESTE link 1 e depois por ESTE link 2) como no seguinte resumo:
Uma vez livre do corpo, a alma passa, a princípio, por um período de escuridão pré-consciente, do mesmo modo como ocorre com bebês recém-nascidos, durante o tempo em que ainda não abriram os olhinhos.
A consciência propriamente dita, tanto no bebê quanto na alma, só chegará após um tempo (nos bebês após os 7 anos, mais ou menos) e virá ainda mergulhada em “inocências” ou com as ingenuidades típicas de quem chega a primeira vez numa cidade como forasteiro. Só depois de alguns meses ou anos o visitante se sente assim como um “cidadão” do lugar.
Após este tempo, as questões relativas ao passado começam a aparecer mais fortemente, e é aí que o indivíduo passa a ter as primeiras “pontadas” da consciência moral, que já perfazem as primeiras chamadas de Deus à responsabilidade de galgar um lugar mais elevado, para o qual a alma foi criada.
É neste ponto que a alma sente a surpresa de ainda possuir liberdade total, ao ponto de poder recusar as chamadas e decidir o seu destino naquele exato instante, ou seja, manter-se ali, longe do Reino de Deus, subir ao Paraíso ou baixar pela Terra, onde de nada usufruirá, mas poderá “assustar” os vivos.
E enquanto se mantiver ali, as chamadas jamais cessarão, pois Deus baterá naquele coração para sempre, ou até onde chegou a informação colhida por Lewis.
Assim, quem quer que tenha morrido, ouvirá a voz de Deus no seu interior, e esta voz o acompanhará até que alcance a “superconsciência dos sólidos”, ou seja, daqueles que já “ressuscitaram por completo*” e já ascenderam ao Paraíso (chamados popularmente de “santos”). [Falo “ressuscitar por completo*” porque todos ressuscitam, ou se solidificam, mas uns para o Bem – o Paraíso – outros para o Mal, a solidão infernal].
Os outros, ou seja, todos os que ouvem a voz mas teimam em tentar manter sua vida com características de “encarnado”, são precisamente aqueles que se manifestam nas casas mal-assombradas, tentando observar o que os vivos estão fazendo (quando não são de todo malignos) ou interferir na vida dos vivos (quando já assumiram o Mal que os engolfou).
Isto é que encerra a discussão sobre a idéia de que prédios velhos é que fariam aparecer “almas penadas” ou outras fantasmagorias, pois é a liberdade de decisão das almas que as leva a procurar os lugares onde se manifestarão.
Mas é claro que casas e prédios velhos, com o maior tempo em que receberam as energias psíquicas das pessoas que neles habitaram ou trabalharam, têm maior chance de “deixar transparecer” consciências desencarnadas que lá penetram, pois o acúmulo das energias ao longo do tempo como que multiplica ou amplifica os chamados “campos mórficos” e o ambiente então passa a contar com este “subproduto” da Criação, que é aquilo que Sheldrake chamou de “memória da Natureza” (subproduto aqui não é depreciativo, pelo contrário, mostra o infinito amor de Deus cintilando em todas as coisas criadas).
Isto posto e finalmente, fica claro que QUALQUER lugar pode manifestar aparições e fantasmagorias, dependendo das almas que um dia o habitaram ou até das que o habitam agora, se estas tiverem manias psíquicas fortes ou viverem ali dramas pessoais indeléveis, os quais também atraem almas desencarnadas vazias ou que estejam à procura de si mesmas (tecnicamente falando).
E mais: não adianta levar este assunto para quem for cético, pois a característica mais forte das almas incrédulas não é ter passado pela morte e descrer que continuam vivas, mas é já terem morrido e ainda acreditar que estão entre os vivos.




Fonte: Escola de Aprofundamento Teológico

Via: Arquivos Do Insolito
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